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Ex-CCO da CP+B processa conta do Instagram por 'difamação'
Ralph Watson, ex-chief creative officer do escritório da CP+B em Boulder, entrou com uma ação por difamação contra Diet Madison Avenue (DMA), uma conta anônima do Instagram destinada a divulgar atos de assédio sexual e discriminação na indústria publicitária.
O criativo iniciou um processo civil depois de ser publicamente nomeado como um suposto abusador de mulheres, e está exigindo US$ 10 milhões em indenização.
Os documentos acusam a DMA, bem como Jane Doe 1, Jane Doe 2 e Does 3 to 100 (pessoas anônimas), de difamação, interferência intencional nas relações contratuais, interferência intencional nas relações econômicas prospectivas e interferência negligente nas relações econômicas prospectivas.
O processo sugere que a conta da DMA é administrada por pelo menos 17 indivíduos, "com a ajuda de ao menos outras 42 pessoas". Watson pretende intimar o Instagram para revelar as identidades das "Jane Does" atualmente listadas no processo.
O então CCO foi demitido da CP+B em fevereiro e argumentou que a alegação falsa da DMA levou à rescisão de seu contrato por parte da agência, onde trabalhava desde 2014. O profissional entrou com uma ação na Comissão de Oportunidades Iguais de Trabalho norte-americana, com a intenção de processar a CP+B por irregularidades.
No início de janeiro, Diet Madison Avenue publicou uma lista de homens na indústria da publicidade, acusados de "assediadores sexuais", segundo o processo, acrescentando que Watson não estava nesta lista.
Mas, segundo o mesmo documento, em 19 de janeiro, a DMA teria publicado a seguinte declaração no Instagram: "Ralph Watson. The women that you targeted & groomed (like all predators do), because they were young & just starting out their careers... the women that you assumed would stay quiet are stronger than you ever gave them credit for. And their voices have created a timeline. Going back years. Corroborated stories. Spanning across multiple agencies. And even continents."
Watson teria sido contatado por vários colegas logo após a publicação dos comentários, alertando-o para as postagens, de acordo com o documento.
O líder criativo teria então entrado em contato com o diretor de RH da agência, e teria sido informado de que a CP+B não havia recebido nenhuma reclamação ou evidência de assédio sexual contra ele, segundo o processo. No entanto, Watson teria sido dispensado dias depois.
Em casos de difamação na internet conectados a sites ou postagens anônimos, o autor tem o direito de entrar com uma ação judicial contra o grupo ou pessoa e, em seguida, intimar o provedor de serviços de internet para obter informações individuais ou da entidade anônima.
Com Campaign e Adweek.