Acesso exclusivo para sócios corporativos
Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
Acesso exclusivo para sócios corporativos
Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
Brasileiros criam versão feminina da estatueta
Num cenário em que as mulheres que atuam na indústria cinematográfica têm menos oportunidades, mais dificuldades para chegar a posições de liderança e ainda têm de lidar com uma lacuna injusta de remuneração entre os gêneros e com assédio sexual, um grupo de criativos, formado pelos brasileiros João Unzer, Rodrigo de Castro e Rodrigo Moran, além de Belén Aragón, Paula Gete-Alonso, Loipa Ramos e Belén Márquez, todas alunas da Miami Ad School, decidiu realizar uma ação, com o objetivo de incentivar o debate sobre a desigualdade de gênero em Hollywood.
Os criativos criaram uma versão feminina da estatueta do Oscar, chamada "Her Oscar".
Segundo os idealizadores da iniciativa, a mulher representada no prêmio é "uma vencedora, uma mulher forte, um símbolo de igualdade e uma nova forma para incentivar a discussão. Uma oportunidade para (a construção de) uma indústria cinematográfica justa, igual e mais diversificada, onde ambos os sexos podem ser os protagonistas da história e igualmente recompensados."
A ação convida o público a visitar o site Her Oscar e assinar uma petição que exige que a premiação do Oscar indique filmes com pelo menos 50% de participação feminina, dentro ou fora da tela.
O grupo que assina o projeto cita alguns dados que evidenciam a falta de oportunidade para as mulheres na indústria cinematográfica: apenas 4% dos principais filmes nos últimos 13 anos foram dirigidos por profissionais do sexo feminino, somente 22% de produtores, 11% de escritores, 7% de diretores e 1% de compositores são mulheres. Aquelas que finalmente conseguem atuar nesse mercado, ainda precisam lidar com menos papéis, menos tempo de fala na tela e uma diferença salarial injusta entre os gêneros.
Outras informações, aqui.