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Campanha com Cleo Pires e Paulo Vilhena gera controvérsias
A campanha "Somos Todos Paralímpicos", protagonizada por Cleo Pires e Paulo Vilhena, embaixadores do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e veiculada pela revista Vogue, está gerando diversos questionamentos na internet.
Em uma das peças da comunicação - que, segundo informa o Comitê, foi 'idealizada pelos próprios atores' e desenvolvida pela Africa - a atriz aparece sem um dos braços e o ator com uma prótese no lugar da perna, representando, respectivamente, os paratletas Bruna Alexandre (tênis de mesa) e Renato Leite (vôlei sentado).
A ideia da campanha é atrair visibilidade para os Jogos Paralímpicos, que acontecerão entre os dias 7 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro, e colaborar para a venda dos ingressos.
A peça com Cleo e Vilhena está sendo criticada, entre outros motivos, por excluir os verdadeiros paratletas. Outras pessoas consideram que "não somos todos paralímpicos", uma vez que somente quem convive com algum tipo de deficiência pode, de fato, saber exatamente o que significa isso.
Confira abaixo o posicionamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) sobre a campanha, que é compartilhado pela agência Africa.
"A campanha com a participação dos embaixadores do movimento paralímpico brasileiro Cleo Pires e Paulo Vilhena tem o apoio do CPB. O objetivo da campanha é chamar atenção para as pessoas com deficiência num momento em que o Brasil se aproxima dos Jogos Paralímpicos. De acordo com as estatísticas oficiais, um em cada quatro brasileiros tem algum tipo de deficiência. Mas essas pessoas ainda são, em grande maioria, invisíveis na nossa sociedade. Os atletas estarão presentes em outras peças e ficaram muito felizes em participar da campanha".