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As polêmicas que giram em torno do movimento
Depois que o jogador Daniel Alves comeu uma banana atirada por um torcedor, para se manifestar contra o racismo, em um jogo na Espanha, neste domingo (27), e que seu companheiro de clube Neymar postou na internet foto sua comendo banana, ao lado de seu filho, em apoio à atitude contrária ao preconceito racial, usando a hashtag #somostodosmacacos (fruto de ação idealizada pela Loducca, como revelado posteriormente), muitas "celebridades" decidiram aderir à campanha e tuitaram fotos semelhantes.
Entre aqueles que se manifestaram estão Luciano Huck e sua mulher, Angélica. O apresentador global não só postou imagem na internet, como começou a vender, nesta segunda-feira (28), uma camiseta com a inscrição "Somos Todos Macacos" em sua loja virtual, por R$ 69, na seção chamada "Camisetas do Bem".
Huck foi bastante criticado nas redes sociais pela atitude. Muitos internautas consideraram o lançamento do produto como "oportunista". Entre os comentários tuitados estão: "Do Luciano Huck eu já não esperava nada porque esse explora a estética da pobreza faz tempo" e "E Luciano Huck, que na época dos desabamentos no Rio aproveitou pra divulgar seu Peixe Urbano, agora explora racismo pra vender camiseta".
Essa porém, não é a única polêmica gerada a partir do gesto de Daniel Alves. Diversos ativistas sociais escreveram artigos em que se posicionam de forma contrária ao movimento, que relaciona ao negro e à toda humanidade a imagem do "macaco" - historicamente ligada ao racismo (leia um dos artigos, escrito por Negro Belchior para Carta Capital, aqui).
Por outro lado, os defensores da campanha argumentam que se trata de uma iniciativa positiva, que está gerando debate e reflexão sobre o assunto na sociedade.
Leia mais sobre a idealização da campanha em entrevista de Guga Ketzer, sócio da Loducca, à Veja (aqui).