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Espécie de 'Band Aid' pode ajudar a combater o Ebola
A luta internacional contra o Ebola está longe de terminar, mas há esforços para encontrar soluções inteligentes que ajudem a garantir a segurança dos profissionais de saúde e ofereçam assistência mais rápida e completa no arsenal de combate à doença.
A tecnologia "wearable" está muito perto de se juntar a essa luta.
No sábado (14), durante o SxSW, a Agency for International Development (USAID) apresentou duas novidades que apontam para uma nova forma de abordar as questões de pobreza e de saúde: uma nova roupa de proteção biomédica e o MultiSense Memory, um sensor "wearable".
A maneira como essas duas ferramentas tecnológicas foram desenvolvidas também é nova. Para receber projetos de um número maior de pessoas, a USAID abriu um "Grand Challenge" e recebeu mais de 1.500 inscrições de projetos.
O vencedor foi um trabalho desenvolvido pela equipe do laboratório Johns Hopkins. É uma peça de vestuário, que leva dois minutos para ser colocada e tem um sistema anti-embaçamento. Os trajes originais que os profissionais de saúde usavam anteriormente eram bem mais complicados de vestir, com múltiplas peças, demorando 30 minutos para colocar. Eles eram muito quentes (as botas literalmente se enchiam de suor), desconfortáveis e os médicos só podiam usá-los por no máximo uma hora.
Segundo Wendy Taylor, do USAID Center for Accelerating Innovation, "em poucos meses" alguns elementos dessa inovação devem chegar a campo.
Mesmo com uma nova roupa de proteção, os médicos em campo ainda enfrentam desafios significativos. "As ferramentas são difíceis de usar em um ambiente com Ebola - você não pode usar nem um estetoscópio", disse Taylor.
Mas com o MultiSense Memory ou "'Band-Aid inteligente", como Taylor gosta de chamar o projeto, os profissionais de saúde não vão precisar de um estetoscópio. A novidade é um sensor flexível, grudado ao esterno de um paciente com adesivo (como um Band-Aid), que mede as classificações vitais - frequência cardíaca, temperatura e saturação do oxigênio.
Mais importante, os médicos serão capazes de colocar os sensores em pacientes e, em seguida, acompanhar seus sinais vitais fora da zona de risco. O protótipo usa um cabo USB para transmissão de dados, mas a versão final vai usar Bluetooth e os médicos irão monitorar, por exemplo, todos os pacientes em uma tela, numa tenda.
A duração da bateria do dispositivo, que custa US$ 100, será de 7 a 10 dias. Segundo executivos da USAID, quando em tratamento, a média de tempo de duração de um caso de Ebola é de cinco dias.
Com infos do Mashable.
O Clubeonline está no SxSW 2015.
A cobertura é um oferecimento da BorghiLowe, DM9DDB, FCB Brasil e HungryMan.
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