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Duas maiores da região Norte negociam fusão
As duas principais redes farmacêuticas do Pará, Big Ben e Extrafarma, negociam uma fusão.
Caso o negócio se concretize, apurou o Estadão, ele resultaria na criação de uma força regional com mais de 300 lojas e faturamento de cerca de R$ 1,7 bilhão.
Empresas familiares, Big Ben e Extrafarma teriam superado uma longa história de rivalidade para fechar contrato preliminar de fusão no último dia 18. Segundo fontes próximas à negociação, o contrato prevê prazo de 20 dias para que as partes definam se a união das duas redes será ou não possível - a decisão, portanto, seria tomada até o início de novembro.
Mesmo que as duas empresas não consigam acertar a união, é possível que a Brazil Pharma, empresa do BTG Pactual que investe no setor, compre uma das duas redes.
Segundo o Estado apurou, o BTG estava em negociações avançadas com a Extrafarma e foi pego de surpresa na semana passada com a decisão da rede em iniciar conversas com a Big Ben.
A Brazil Pharma teria oferecido R$ 260 milhões pelo controle da Extrafarma no mês passado. Os donos da rede paraense, porém, tentavam elevar o preço para R$ 400 milhões. "A negociação estava em curso, mas o BTG estava disposto a melhorar sua oferta", informou uma fonte envolvida na negociação.
A Extrafarma poderia vir a ser usada pelo BTG como uma plataforma de expansão de seu negócio de farmácias no Norte e também no Nordeste.
Atualmente, as duas maiores redes do país - resultantes da união de Drogaria São Paulo/Pacheco (leia aqui) e DrogaRaia/Drogasil (aqui) - faturam mais de R$ 4 bilhões ao ano.
Com as quatro marcas que já tem - incluindo a rede de franquias Farmais -, a Brazil Pharma soma receitas anuais de R$ 1,1 bilhão. A meta é comprar uma rede de médio porte para se tornar mais relevante no atual cenário. O faturamento da Extrafarma, com 180 lojas, ficou em cerca de R$ 800 milhões em 2010.
A aposta é que o BTG retome conversas com a Extrafarma caso a fusão não decole.
Procurada pela reportagem, a Big Ben disse que negocia uma fusão, mas se recusou a fornecer detalhes. Extrafarma e BTG não se pronunciaram.