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Google estreia ferramenta de comparação de preços
O Google estreia nesta quarta-feira (19) no Brasil sua ferramenta de busca de produtos e comparação de preços, Google Shopping, segundo a Folha.
Trata-se de uma função que integra informações de produtos buscados pelos usuários aos resultados do Google, como fotos, comentários de compradores e preços praticados pelos principais varejistas do país.
"A intenção é, além das notícias, imagens e mapas, fornecer ao usuário informações referentes à compra quando procurarem produtos específicos", afirma Lúcia Le Menn, gerente de parcerias estratégicas do Google.
Assim como acontece na parte dedicada a imagens e notícias, o Google terá páginas só para o resultado dos produtos, que incluirão informações técnicas, fotos, avaliação dos compradores e lista de varejistas.
Entre as redes que já firmaram parceria com o buscador estão Carrefour, Compra Fácil e Nova Pontocom, que reúne as operações de Extra, Ponto Frio e Casas Bahia.
Os sites especializados em comércio eletrônico Netshoes e Centauro, de artigos esportivos, e Lojas Marisa, de roupas, também já firmaram acordo para integrar os resultados do Google.
A hierarquia das informações que aparecerão na busca do Google será baseada no termo procurado, segundo a executiva, e poderão mesclar os resultados dos produtos.
"Os algoritmos reconhecerão se a procura lançada pelo internauta é específica, como 'câmera digital compra'. Assim, os resultados referentes a Shopping serão mais relevantes e aparecerão primeiro na lista de busca", diz.
Só serão exibidos resultados de produtos que tenham a venda completa feita pela internet. Os portais de comércio eletrônico interessados podem cadastrar produtos numa área específica do Google, que vai analisar as solicitações e inclui-las ou não na busca.
Entre os produtos com maior potencial, segundo Le Menn, estão eletrônicos, acessórios e roupas.
O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber a ferramenta, já em operação na Europa, EUA e Japão.
No mundo, a ferramenta reúne 1 bilhão de produtos de 200 milhões de varejistas.