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Corona é a marca mais valiosa da AL; Brasil tem 12 representantes no Top 50
A cerveja mexicana Corona se mantém, pelo segundo ano consecutivo, como a marca mais valiosa da América Latina, de acordo com o ranking BrandZ, estimada em US$ 8 bilhões.
Realizada pela Millward Brown Vermeer, em conjunto com o WPP, a pesquisa destaca as 50 marcas de maior valor da região.
Somado, o valor das 50 marcas presentes no levantamento teve queda de 4,5% em relação a 2013, passando de US$ 135,5 bi para US$ 129,2 bi. Porém, três dos principais setores apresentaram avanço: o de cervejas (13%), o de alimentação (21%) e o de varejo (14%).
As marcas mexicanas aparecem com maior proporção de valores, chegando a 33% do total contra 29% no ano passado. Destacam-se segmentos como o de cerveja, de operadoras de telecomunicação, de varejo e de instituições financeiras.
Já o share das marcas brasileiras caiu de 28% para 24%, sobretudo após forte queda da bolsa de valores do país. O Chile aparece como terceiro mercado de maior relevância em marcas bem avaliadas, subindo de 19% para 20%.
Seis novas marcas aparecem no BrandZ em 2014: as mexicanas Marinela (alimentos) e Banamex (financeira); a brasileira Ipiranga (varejo); a peruana Pielsen Callao (cerveja); a chilena Tottus (varejo); e a colombiana UNE (telecomunicações).
Além da já citada Ipiranga (40ª), as demais marcas brasileiras presentes no ranking são Skol (2ª), Bradesco (5ª), Brahma (8ª), Claro (12ª), Itaú (13ª), Petrobras (14ª), Sadia (26ª), Natura (29ª), Antarctica (38ª), Bohemia (41ª) e Perdigão (45ª).
2014 foi um ótimo ano para marcas de bens de consumo (crescimento de 9%) e marcas do varejo (crescimento de 14%), por terem se mantido altamente relevantes frente às necessidades dos consumidores. As marcas que souberam se posicionar diante desse consumidor da classe média, mais exigente e com maior poder de compra, aumentaram substancialmente seu valor na região, enquanto àquelas que não tiveram tanto sucesso em aproveitar esse novo cenário, como marcas do setor de telecomunicações, ou as que tiveram que restringir suas atividades de construção de marca, como instituições financeiras, apresentaram queda em valor, analisa Eduardo Tomiya, diretor-geral da Millward Brown Vermmer.