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Varejo

Abilio Diniz estaria planejando investir no Carrefour

14.03.14


O Carrefour estaria avaliando captar, no Brasil, por meio de colocação privada, até R$ 5 bilhões, junto ao empresário Abilio Diniz e a um fundo soberano, disse à Reuters uma fonte.



Segunda maior rede varejista do país, o Carrefour estaria encarando a busca por um investidor privado como uma alternativa viável, no momento, afirmou a fonte, que pediu para não ser identificada em função das negociações estarem em curso.



Se for adiante, a operação privada representaria uma reaproximação entre o Carrefour e Abilio, após o atual presidente do Conselho de Administração da empresa de alimentos BRF ter tentado costurar em meados de 2011 uma fracassada união entre a rede francesa no Brasil e o Grupo Pão de Açúcar (GPA).



A operação também marcaria um retorno de Abilio ao varejo supermercadista, após a transferência em 2012 do controle da companhia fundada por seu pai, o GPA, ao grupo francês Casino, arquirrival do Carrefour.



No ano passado, Abilio deixou o GPA, vendeu uma parte significativa de suas ações e abriu mão de todos os direitos políticos na maior varejista do país, sendo liberado da cláusula que estabelecia não competição com a empresa.



Agora, o empresário teria se unido à gestora Tarpon Investimentos e a um outro investidor para o negócio com o Carrefour, disse a fonte, acrescentando que as conversas com o grupo estariam "em estágio bem avançado".



Outro interessado em uma fatia do Carrefour seria um fundo soberano estrangeiro, disse a fonte, sem identificá-lo. Uma segunda fonte afirmou que, dependendo da estrutura da oferta, o Carrefour levantaria no mínimo R$ 4 bilhões na transação.



Procurada pela Reuters, a assessoria de imprensa de Abilio afirmou que o Carrefour não é um negócio que está atualmente no radar. O Carrefour Brasil disse que não comenta rumores de mercado, enquanto a Tarpon afirmou que não se pronunciaria.



O presidente global do Carrefour, Georges Plassat, afirmou na semana passada que a varejista avalia abrir capital no Brasil, em 2015, mas que também considerava buscar um investidor local (leia aqui).



As informações são da Reuters, citadas pelo Estadão.


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