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Alana envia notificação à rede Giraffas
O Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana enviou à rede de fast food Giraffas, uma notificação por considerar abusiva a publicidade relativa à divulgação de sua promoção "Gira Cornetas" e do produto "Gira Cones'.
A ONG argumenta que o comercial "Já Peguei" (assista aqui), criado pela DPZ para divulgar o "Gira Cones", utiliza "elementos do universo infantil, como fantoches, trilha sonora e cores chamativas, embora o texto falado da peça publicitária não seja apropriado para o público infantil. Isso se verifica, por exemplo, na utilização de expressões como 'já peguei' relacionadas ao gênero feminino, que é tratado como um produto exposto no cardápio".
O Instituto Alana também considera que o anúncio do "Gira Cornetas" apresenta elementos que "demonstram direcionamento para o público infantil e incentivam o consumo de produtos alimentícios que podem levar a criança a desenvolver sobrepeso ou mesmo obesidade, quando consumidos em excesso".
Na notificação enviada ao Giraffas, o Projeto Criança e Consumo solicitou que a campanha seja interrompida no prazo de 10 dias.
Caso a empresa não se pronuncie, o Instituto informa que denunciará a ação publicitária "aos órgãos competentes".
Comentários
Ramon - Meu Deus... onde será que vamos parar?
João Fernando Saddock - "Censura no Brasil acabou"... a data certa dessa fabulosa frase deve ter sido em algum primeiro de Abril... Instituto Alana, procure algo produtivo para fazer! Afinal nós publicitários, otimizamos nosso tempo para criar campanhas agradáveis e vendáveis, que é o caso desta citada! Campanha super criativa! Parabéns para o Diretor de Marketing da Giraffas que teve "colhões" para aprovar e para a DPZ, obvio, campanha show!!! Se não incentivarmos o consumo vamos incentivar o que numa campanha? O cliente tem que vender!!! Entrem com um pedido para tirar as propagandas de todos os restaurantes do ar entao... ou melhor, peçam para que todos fechem suas portas, afinal, o cheiro da picanha incentiva seu consumo! Alana, alana... novamente falo, procure algo produtivo para fazer!
Christiano - Adoro esse VT e discordo dos argumentos. A propaganda está caminhando para se tornar algo extremamente chato.
Marcia Henriques - Gente, me desculpem, mas não concordo que tenha sido um filme criativo. O texto é de extremo mau gosto. Podemos vender sem ter que apelar. Frases do tipo, "Já peguei", "Tô comendo", sinceramente não pega bem, nem para a marca, nem para o público a que se destina. Fiquei assustada em saber que vem da DPZ, uma agência que tem trabalhos maravilhosos e de extremo bom gosto. Sou adepta a criatividade, inovação, mas esse não é o caso deste filme. Seria bom repensar!!!
Mirna - concordo com a marcia - muito mau gosto mesmo! Fora que ninguem entende nada..Tô comendo o que? qual foi a piada?
Jonathan - Que exagero. A campanha é ótima. Eu comi muito chocolate de cigarro quando era criança e nem por isso virei um fumante hoje em dia. Não a censura!
Ari Dias - Caras Marcia e Mirna, me desculpem, mas o que está em questão aqui não é simplesmente o gosto pessoal da campanha - afinal o gostar ou não é totalmente subjetivo. O que não é subjetivo é a atitude do Instituto Alana - é censura da mais significativa, que me perdoem os puristas, mas o monstro nasce assim. E Mirna, se vc não entendeu a piada (todo mundo que conheço entendeu), a culpa pode não ser da mensagem e sim do receptor.
Ari Dias - O que não dá para entender é a expressão "incentivam o consumo de produtos alimentícios que podem levar a criança a desenvolver sobrepeso ou mesmo obesidade, quando consumidos em excesso". Afinal, quais alimentos, quando consumidos em excesso, não podem contribuir para a obesidade. Ou melhor, todo o excesso (de alimentos, velocidade ou até do trabalho) é danoso para qualquer pessoa. Em relação a criança, a família deve se responsabilizar sobre o que ela pode ou não comer. E outra...quem disse que os alimentos servidos na Giraffas é comprovadamente danoso??
Mirna - me explica a piada, ary, please.
Carol - Olá... Tb achei forçada a propaganda. utilizar ainda hoje, termos que de alguma maneira façam com que a mulher seja tratada como objeto, são extremamente indelicados e de muitissiiiiimmmoo mau gosto. Existem outras maneiras de se fazer um texto bom e com humor, sem ter que apelar pra esse tipo de linguajar.
Bianca Camargo - gente, por favor...a (sic) tempos não se vê um comercial tão inteligente. Se vcs preferem ficar paradinhos no tempo...sorry....se a coisa continuar assim..nós vamos ter que explicar a piada pra mais pessoas...aiai Mais uma coisinha....não me senti ofendida com a piadinha, mesmo sendo mulher e tendo filhas. Vamos continuar torcendo que as tiazinhas pudicas entendam a piada
Christian - Sou totalmente a favor da decisão da Alana. Também sou a favor de colocar burca nas atrizes, obrigar que os atores deixem a barba crescer e impedir que crianças assistam a TV. A propaganda brasileira merece um Instituto Alana.
Claudia POrtes - Ainda bem que nao estou sozinha na indignação com o duplo sentido da propaganda ..
Antunes - Bom, o q tá em discussão na nota é se a propaganda deve ser proibida por usar elementos do universo infantil e um duplo sentido que agride a pureza das crianças, não se é boa ou ruim. Acho que a Alana está superprotegendo a pureza das crianças, o q cria adultos bem pouco preparados. Quanto a qualidade da piada, é machista e velha pra cacete.
alejandra - Antunes vc está completamente certo a questão aqui levantada é se deve ou não ser proibida para CRIANÇA. Acho que há um grande problema a ser discutido em relação a este assunto. Tb, a questão é que a mudança deve vir da base. Não é tentar, mais uma vez tapar o sol com a peneira. A questão de obesidade, consumismo e todos os "males" que afetam a criançada ou de um modo geral a sociedade é uma questão de reeducação até mesmo familiar. Num país como o Brasil quem se f..é a minoria, acredito que mais uma vez nos publicitários vamos ser afetados.
Emily - - Muitos publicitários não conhecem a política de proteção de outros países no que diz respeito a regulamentação de propagandas infantis. Na maioria deles as penas são muito mais rigorosas, até mesmo nos chamados "países da democracia". No caso dessa propaganda, o erro está na falta de correlação entre a imagem e o texto, o que pode confundir crianças que ainda não tem maturidade de um adulto. Há uma grande diferença entre censura e bom senso.
Felipe Dornas - aos trogloditas e animas que não tem nem um pingo de ética e discernimento, alguns trechos do documentário CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO de ESTELA RENNER lançado em 2008. http://www.youtube.com/watch?v=rW-ii0Qh9JQ
Pedro - Bem, não sei se essa discussão ainda vive por aqui. De qualquer jeito, interessante o documentário acima, vejam. Não precisa concordar com o ponto, mas pelo menos entenda-o. Falar que "o cliente tem que vender", como fez o João Saddock no começo dos comentários, é de forma alguma um contra-argumento para a proibição de elementos infantis na propaganda. O ponto forte do documentário acima é mostrar, com trechos de pesquisas com crianças, a importância demasiada que eles dão ao consumo. Já é nocivo o grau que chegamos? Que informação pode comprovar e esclarecer isso? A argumentação do Instituto Alana é realmente fraca (isso vocês podem conferir aqui http://www.youtube.com/watch?v=K5VPEPuFNdM&NR=1), mas talvez existam argumentos nesse ponto de vista que merecem ser revistos (vide documentário). A idéia aqui nem é tomar um partido, achar um lado. É pensar, tanto sozinho quanto com quem é do meio.
Allan - É, o Conar as vezes exagera, mas esse comercial realmente está extremamente apelativo a sexo e essa forma de linguagem está muito ofensiva. Depois os filhos chamam os pais de trouxas e pensam que aprende na escola. http://www.clubedecriacao.com.br/index.php?pagename=redirect&posttype=ultima&previous_id=38876
clayton - Não vejo o VT como ofensivo, a ofensa está na maneira de se perceber a mensagem... em momento algum fala-se em "mulher" e é em cima disso que se gera a polemica, porque a cabeça popular já associou o termo "já pegeui" com uma giria ou um comportamento de nossa sociedade moderna .... no final quando se revela o produto a leitura que eu faço é: já peguei esse pedido, já peguei esse sanduiche, ja comi essa porção ou já experimentei. Reforço ainda que não existe conceito de certo ou errado, existe "pra quem e onde é certo" e "pra quem e onde é errado", tudo depende da bagagem de cada um em observar as coisas ao redor dentro dos proprios valores pessoais e sociais... O VT é polemico porque as pessoas só veem o que não é dito na peça... pergunte a uma criança o q elas entenderam do VT e verão que a visao delas é outra da nossa. Semiotica, linguistica social e analise do discurso, alguem lembra ou conhece isto?