Coincidência

Clique aqui para assistir a um filme da Saturn (GM), com foco no seu serviço de assistência, o Onstar. E aqui para rever o comercial brasileiro Reflexo, criado para a Porto Seguro, que ainda está sendo veiculado.

Depois, veja o que acha.

Comentários

Conrado Galves - Já que o CCSP abriu o precedente de reflexos em filmes, e da soberba "capacidade de criação" das agências brasileiras, poderíamos citar aqui todas as agências e diretores de produtoras que "usam" ou praticamente copiam, referências cinematográficas ao longo de sua história! Será que vai sobrar alguém que não copiou? E o mais interessante que esse filme da Porto é de uma agência menor, porquê o CCSP não cita as grandes?

Guta - Logo se ve que vc não lê o site, conrado. Ja vi 'coincidencia' aqui nao só de agencia grande, como das gigantes. faça uma busca e divirta-se.

Marco Aurelio - Acho um absurdo chamar isso de coincidencia!!! Todo "bom publicitario" brasileiro sabe que dificilmente se faz algo nesse Pais sem referencia . Anyway , o filme da Porto é um bom filme com uma otima trilha

Afeão - Agência pequena, chupada gigantesca. Muito bom.

 Toniko - é... de fato há uma quantidade de plágios na atual "brazilian pub" , também conhecida como "search generation", "look de gringo" etc .... eu que fui juri este ano do Profissionais do Ano Nacional e do Ojo de la America só posso lamentar essa fase patética da propaganda brasileira. Faltam: ética, criatividade e coragem para alguns dos que estão jogando o jogo da publicidade. Espero que esse tipo de revelação das "coincidências" do site do CCSP continue, pois presta um enorme serviço para quem quer trabalhar de cabeça erguida. Parabéns CCSP!!

chups - É chupando que se cresce e aparece. Principalmente quando se está murchinho.

Kleber Portes - Concordo com o Conrado, o CCSP deve citar as grandes!

chupa-cabra - Eu chupo, tu chupas, ele chupa, nós chupamos, vós chupais, eles chupam. Enfim, todo mundo chupa.

Junior - Chupadaaaa... vocês só falam nisso, que é chupada daqui, chupada dali. Parem de ficar julgando os outros e criem vocês coisas novas então. Comercial bem bacana viu.. parabens.. até parece que quem fica falando que é chupada nunca pegou uma referência. abraços

Liam Gallagher - Vi aqui no CCSP um filme da MPM pruma telefonia e é igual a um da TIM filmado por Clóvis Mello. Igualzinho. Vergonhoso. O problema é q os nossos publiças bebem apenas na publicidade. Deveríamos beber em outras áreas. That's the problem. abs.

Julinho da Adelaide - Realmente esta "coincidência" é muito estranha. Muito estranha porque partiu do CCSP e não de seus patrulheiros de plantão. Não dá pra entender porque o clube colocou esta nota. Só pode ser o tal "complexo de Macunaína" que o Fabio Fernandes já escreveu aqui falando de ... "coincidências".

Nota da Redação - Caro Julinho, o Clubeonline já exibiu inúmeras notas sobre coincidências, assinadas pelas pessoas que se sentiram lesadas, por anônimos, ou simplesmente assinadas pela redação. Acho que o que menos importa nesse tipo de nota é de onde a fumaça surgiu. Importa é que todos parem e pensem a respeito. Quanto às críticas de que não publicamos coincidências (que, sim, muitas vezes são coincidências) envolvendo agências grandes é outro equívoco dos leitores que afirmam isso. O que menos importa é o tamanho da agência, o que importa é o fato. E não publicamos essa nem nenhuma nota com o intuito de julgar, ridicularizar ou sentenciar ninguém. A intenção é só, como já foi colocado antes, alertar, gerar reflexão e procurar esclarecer a coincidência, quando possível, pois muitas vezes as agências envolvidas vêm à público e fazem sua defesa, explicando o que houve, quem fez o que antes, ou mesmo se desculpando e dizendo que o ocorrido foi de fato um erro e que a campanha sairá do ar. Sim, porque em casos onde de fato não houve coincidência, mas sim má fé, mesmo com a facilidade de acesso à informação, hoje, há ainda quem acredite que pode fazer igual sem ser notado. Isso ocorreu por exemplo no caso do filme Gigante, de Claro, episódio que você cita, e no qual nosso papel foi justamente de esclarecer que quem havia usado o roteiro como 'referência' não havia sido a F/Nazca, mas sim a agência 'de primeiro mundo'. Neste caso´de Porto Seguro, não fazemos idéia de qual filme veio primeiro. Abs". 

Eduardo Lopes - O mais triste é que além de um bando de criativos melindrados, que se preocupam mais em ficar criticando o dos outros ao invés de fazer o seu trabalho de modo mais criativo, agora também tem diretor de filme publicitário perdendo mais tempo criticando o povo de criação do que dirigindo bem.

Renato Frigo - Foi chupada sem dó nem piedade...todos fazem isso, todos buscam as mesmas referencias e logo acabam tendo ideias parecidas ou complementares...se a gente levar essa raciocinio adiante entao nao existe criacao, so existe benchmark

Lavoisier - O filme da Saturn é de 2004. A iniciativa do CCSP é louvável. Coincidência é um eufemismo  

Edmundo França, Diretor de Criação da Caso Design - Nossa campanha foi criada a partir de um conceito utilizado há muitos anos pela Porto Seguro, o de estar sempre ao lado do cliente. Desse conceito - e isso é claro para todos os envolvidos - nasceu a idéia de mostrar o personagem com a sensação de ser acompanhado pelos profissionais o tempo todo, mesmo que eles não estivessem lá. Uma das primeiras peças criadas foi, inclusive, o anúncio, que mostra um carro seguido apenas pelos reflexos na água dos veículos de assistência da empresa. Tomamos conhecimento do filme da Saturn agora. Aliás, dessa conversa também. Não copiamos e quem nos conhece sabe que essa não é nossa prática. Muitas vezes derrubamos idéias que têm semelhanças pequenas - e que não sejam lugar comum - com peças vistas nos rolos de Cannes, festivais, anuários, Archive, outras publicações, sites da área e repertórios de produtoras. Há outro ponto. Quando apresentamos os roteiros, o cliente decidiu produzir dois filmes. O segundo foi veiculado exclusivamente para funcionários e corretores no Brasil e no Uruguai, mas poderia ter ido ao ar sem nenhum problema. Seria desnecessário para nós investir e divulgar tanto um filme, tendo outro à mão. No final, trata-se de acreditar ou não na coincidência. Nós estamos tranqüilos quanto a isso.