Cannes 2005 fb

A FilmBrazil, entidade que reúne fornecedores de imagem e som do mercado brasileiro, criada em 2003, segue atraindo gringos (e brasileiros) ao apartamento que decorou e ocupa, nas imediações do Palais.

O lounge, travestido de Brasil, tem de caipirinha a fitinha do Bonfim, passando por patuás, peças de artesanato, toalhas verde-e-amarelas, pés-de-moleque, tudo embalado pelo som de dois djs, tocando sons brasileiros. 

“Queremos que os nossos visitantes sintam-se em casa”, diz Sônia Regina Piassa, diretora executiva da Apro (Associação Brasileira das Produtoras de Obras Audiovisuais), que está coordenando toda a ação.

Além de proporcionar diversão, a FilmBrazil preocupou-se em montar um uma infra-estrutura para que os profissionais vinculados à entidade possam fazer reuniões com prospects, para, até mesmo, fechar negócios.

“Disponibilizamos acesso sem fio à Internet, além de uma sala equipada com TV de plasma e som”, comenta Sônia.

A expectativa é de que este ano o número de produções e co-produções estrangeiras realizadas por produtoras brasileiras seja maior do que a marca alcançada ano passado, que foi de 243.

Em 2002, período anterior à criação da FilmBrazil, foram 40. Já em 2003, esse montante dobrou para 80.
 
O apoio da Apex - Agência de Promoção de Exportação e Investimentos - foi decisiva para que a ação em Cannes fosse viabilizada.

O investimento no lounge gira em torno de R$ 500 mil.