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E essa The Cup, hein? (Álvaro Rodrigues)
Ouvi essa pergunta de alguns amigos do mercado. Parte por curiosidade, parte por desconhecimento. Resolvi juntar as duas partes e escrever este texto, contando as minhas impressões sobre a Intercontinental Advertising Cup.
A primeira delas: você não pode inscrever qualquer peça. Para concorrer, ela precisa necessariamente ter sido, no mínimo, finalista de quatro outros festivais: ADFEST (Asia), FIAP (que a gente conhece bem), ADC*E (Art Director Club of Europe) e o Golden Drum (Leste Europeu).
Com isso, cerca de 30 mil inscrições já passaram pelo crivo de outros profissionais antes de chegar ao grupo que, nesta edição do festival, se reuniu na Eslovênia. Sim, Eslovênia. Conhecer Liubliana e os arredores foi um prêmio especial dado aos jurados.
O julgamento da 8ª The Cup foi presidido pelo Michael Conrad, também presidente da Berlin School. O júri era formado pelo Yang Yeo, ECD da W+K Singapura, Guido Heffels, CCO da Heimat TBWA Berlin, Johannes Newrkla, CEO da BlueTango Austria, Mihai Gongu, ECD da GMP Bucarest, Beto Nahmad, ECD da VCCP Madrid, Santosh Padhi, CCO daTaproot India, Milka Pogliani, consultora criativa em Milão, e eu.
O sistema de julgamento é semelhante aos demais festivais internacionais. Digital, com sistema on-line funcionando bem e um back office que entende e gosta de propaganda. A diferença interessante na The Cup é que o jurado pode, enquanto vota nas peças de uma determinada categoria, selecionar também aquela peça para concorrer em craft, uso de tecnologia ou outra subcategoria disponível no seu screen pad. Independente de ter sido inscrita ou não pela agência. Caso ela tenha votos suficientes para entrar no shortlist, entra também na subcategoria para ser avaliada.
Foram três dias intensos de julgamento no Grand Union Hotel. Enquanto nós estávamos reunidos trabalhando, muitas palestras e conteúdo de várias partes do mundo eram exibidos para os delegados no salão.
A Grand Cup saiu para a Alemanha, com a campanha “The Hornbach Hammer”. O Brasil foi um dos países mais premiados, com 7 Cups no total. Como a intenção do festival é premiar o melhor do melhor, não existe ouro, prata ou bronze. É apenas um troféu por categoria. Lindo, por sinal.
A organização do festival, que foi impecável, foi impecável também nos eventos oferecidos aos jurados após o trabalho. Um deles foi o jantar com Zoran Jankovic, prefeito de Liubliana. O prefeito e a secretária de Turismo deram um bis, participando também da cerimônia de encerramento e de entrega das Cups. Coisa fina.
Eles levam o genius loci a sério por lá.
Por Álvaro Rodrigues, VP de Criação e sócio da Africa Rio