Cannes Lions 2015

O Clubeonline apresenta um bate-bola sucinto e objetivo com todos os jurados que irão representar o Brasil no Cannes Lions, este ano.

Acompanhe abaixo o que tem a dizer Ricardo John, da J.Walter Thompson, nosso jurado em Health&Wellness.

1. Nome, cargo e há quantos anos comparece ao Cannes Lions.

Ricardo John, Chief Creative Officer da J.Walter Thompson. Há 10 anos.

2. É sua primeira vez como jurado neste Festival? Qual a importância deste convite?

Não, é a segunda.

Primeiro, significa que me comportei bem quando fui jurado no ano passado. Depois, em meio a tantos profissionais brilhantes da propaganda, ser escolhido para fazer parte desse júri é algo que nunca sonhei quando morava em Florianópolis. Estou muito feliz de poder estar na sala com os melhores profissionais do mundo, conhecer os trabalhos, exercer critérios e, claro, aprender muito.

3. Como você está se preparando para o julgamento?

Só há uma forma, ver muita propaganda. Mas muita mesmo.

4. Já viu trabalhos, nacionais ou internacionais, na sua categoria ou em outras, nos quais aposta?

Sim, mas não a ponto de emitir ainda uma opinião tão criteriosamente.

5. De modo geral, quais suas expectativas em relação ao desempenho do Brasil, este ano, no Festival?

Não vou com expectativa nenhuma. Pra mim a coisa é simples: o que for bom ganha; o que não for, não.

6. O Cannes Lions virou um grande Festival, com mais categorias a cada ano e no qual as agências brasileiras investem um grande montante de dinheiro, não só em inscrições, mas também no envio de suas equipes. Você mudaria alguma coisa no Festival, se pudesse?

Sim. Menos categorias.

7. Como avalia a qualidade das palestras e a infraestrutura do evento?

As palestras são muito boas, com exceção daquelas demasiadamente vendedoras dos grupos de comunicação que as patrocinam. As melhores palestras são aquelas que se parecem com TED e não com eventos corporativos.

8. O fato de agora haver um grande número de ‘celebridades’ anunciadas dentre os palestrantes te parece um diferencial atraente?

Não acredito que uma palestra do Pharrell Williams seja diferencial entre pagar e não pagar, por exemplo, 3,8 mil euros por uma inscrição de delegado para Cannes. Isso posto, ter essa celebridade no evento só o torna mais atrativo.

9. Recomenda alguma palestra nesta edição do Festival?

As propostas das palestras são boas e ouvir o próprio Pharrell, criador de uma música como “Happy”, deve ser interessante. Acho que é bacana também ter atenção com palestrantes que abordam coisas que impactam muito diretamente no nosso dia a dia, como o Jason Wachob, fundador do site Mindbodygreen.

10. Algo mais?

Nos vemos lá.

Leia anterior, com o jurado Álvaro Rodrigues, da Africa Rio, aqui.

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