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Para combater a demência, S&S e Deutsche lançam game
A Saatchi & Saatchi Londres criou um jogo para a Deutsche Telekom com o objetivo de ajudar cientistas a tentar encontrar uma cura para o Alzheimer.
Como a população global gasta em média 3 bilhões de horas por semana em jogos online e de celular, a agência pensou no potencial dos 200 milhões de usuários da Deutche Telekom e lançou o aplicativo "Sea Hero Quest", game desenvolvido com o intuito de formar um banco de dados para investigar a perda do sentido de orientação, uns dos primeiros sintomas do Alzheimer e de outras demências.
Lançado há 16 dias, o app já foi baixado por mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo, via App Store e Google Play. Segundo a agência, o resultado dá aos cientistas a "maior amostra de pesquisa já realizada na história da medicina nessa área."
A University College London (UCL) analisará os dados anônimos gerados pelo jogo ao longo dos próximos meses.
Michael Hornberger, professor de pesquisa em demência na Universidade de East Anglia e um dos cientistas líderes do projeto, comentou: "Para colher os dados gerados pelos jogadores de 'Sea Hero Quest', até agora, seria necessário o empenho de centenas de cientistas durante anos em laboratório. É importante que o maior número de jogadores possível, de diferentes países, de diferentes idades e sexo, participe."
"Sea Hero Quest" é um game de aventura por meio do qual o jogador assume o papel de filho de um explorador dos mares e tem que encontrar e fotografar criaturas marinhas.
As pessoas que vivem com demência perdem gradualmente sua capacidade de compartilhar momentos preciosos e a formação de novas memórias é fortemente prejudicada, muitas vezes deixando essas pessoas isoladas, desorientadas e desconectadas.
Mais de 47,5 milhões de pessoas no mundo têm demência (mais do que a população da Espanha), e a estimativa é chegar a 135 milhões até 2050. Um dos primeiros sintomas de muitos pacientes é a perda da consciência espacial.
Criar uma referência global sobre como nós nos orientamos é um dos passos-chave para o desenvolvimento de novos testes para diagnóstico das doenças que causam demência e, quem sabe, um caminho para a cura.