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Music Moods 2017

Multishow mapeia consumo de música no Brasil

30.05.17

A terceira edição do estudo Multishow Music Moods 2017, encomendado pelo canal de TV por assinatura para a agência especializada em pesquisa de tendências de consumo Box 1824, buscou mapear o consumo de música no Brasil e apontar os novos talentos nacionais e internacionais nesse universo.

A pesquisa detectou que diferentes tecnologias têm mediado a relação das pessoas com o mundo, transformando a forma como se percebe a realidade e o comportamento, num cenário de tecnologia exponencial, em que há uma grande aceleração no ritmo das descobertas tecnológicas, resultado da convergência entre tecnologias de diferentes áreas do conhecimento.

Os estudiosos apontam que a exponencialização da convergência levará ao "ponto de singularidade": o momento em que a tecnologia exponencial será independente das pessoas.

Além disso, o estudo chama a atenção para outro "crescimento exponencial": o aumento no número de pessoas conectadas. A importância das conexões, interações, fluxos, trocas, velocidade e autonomia é cada vez maior na "era da hiperconexão". Segundo o Music Moods, em 2020, haverá 6 bilhões de pessoas conectadas, ou 66% da população mundial.

A tecnologia exponencial somada à era da hiperconexão resulta no fortalecimento da sociedade em rede, e consequentemente, em mais pessoas produzindo e disseminando conteúdo.

O Multishow Music Mood também conclui que a produção e o consumo de música não dependem mais de instituições centralizadoras. A descentralização barateia o acesso e estimula a produção. Neste cenário, surgem novos artistas, que interagem com o público de forma mais dinâmica, rápida e sem intermediários.

Segundo o estudo, com a expansão dos ambientes de troca, produção e consumo e a "desmaterialização" da música (que emancipa a distribuição da produção física), houve uma revolução no universo musical, guiada pelo streaming, que inaugura a "era da abundância musical".

A consequência disso para o público é uma maior receptividade musical. Com curadoria musical automatizada, o fluxo de busca se tornou mais vasto e heterogêneo. As pessoas têm mais acesso às novidades e estão mais abertas ao que é inédito e menos corriqueiro. Já para a indústria, a cultura da abundância musical significa o fim do controle. As críticas convencionais não conseguem acompanhar onde nasce cada novidade. Isso potencializa a proatividade dos atores do mercado, de acordo com a pesquisa.

No Brasil, os ritmos musicais que predominam são o funk e o sertanejo, que hoje são os primeiros em grandes turnês e shows. Globalmente, o R&B segue como principal referência sonora e estética.

A pesquisa elenca ainda os diferentes tipos de "mood" - "estado de espírito" para onde as músicas e os artistas levam o público que os ouvem - separados por categorias e estilos. O estudo também separa as bandas e as canções por tipo de "energy".

Music Moods 2017

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