UNI

A O2 Filmes apresenta uma iniciativa socioambiental de conexão com os povos da Amazônia, chamada UNI. O objetivo é que, no futuro, o projeto seja um território digital onde será possível conhecer as histórias das comunidades locais e também um espaço para dividir conhecimento e criar novas conexões entre quem vive na floresta e quem vive fora dela.

Além da produtora, os próprios povos locais e profissionais que trabalham ou tem ligações com a região estão desenvolvendo conteúdos para o site e para os perfis do projeto nas redes sociais.

Apresentada neste fim de semana durante o painel “Connecting the Hidden Amazon to the World”, no festival de inovação South By Southwest (SXSW), em Austin (EUA), a iniciativa é encabeçada pelo diretor André DÉlia e pela produtora Janaina Augustin.

D'Élia participou do debate ao lado do cineasta Fernando Meirelles, da líder quilombola Claudinete Colé e de Vasco Marcus van Roosmalem, diretor da Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam), parceiros do projeto UNI.

"Gostaríamos de convidar produtores de audiovisuais, povos da floresta, organizações não governamentais, associações, sites, blogs, influenciadores para fazer parte dessa rede de proteção aos povos da Amazônia", declara Meirelles.

O UNI terá três eixos de ação. O primeiro é a comunicação, por meio do site e de perfis nas redes sociais. O segundo eixo é a conexão. A ideia é que por meio do projeto seja possível se conectar com quem vive ou trabalha pela floresta. O terceiro eixo da iniciativa é promover a troca de conhecimento por meio de workshops, intercâmbios e ensino à distância.

Com o apoio da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), foi realizada uma primeira expedição em três comunidades quilombolas no Pará: Ariramba, Cachoeira Porteira e Jauary.