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Presidente do Grupo Petrópolis se entrega à PF
Alvo da 62ª fase da Operação Lava Jato e foragido desde o último dia 31, o presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, entregou-se à Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (05), em Curitiba.
A nova fase da operação, chamada de "Rock City", tem foco em doações eleitorais que seriam propina e operações de lavagem de dinheiro que teriam sido realizadas pelo Grupo Petrópolis, dono da marca de cerveja Itaipava.
Segundo as investigações, o Grupo Petrópolis teria auxiliado a Odebrecht a pagar propina, trocando reais no Brasil por dólares em contas no exterior. O Ministério Público Federal (MPF) afirma que as irregularidades são investigadas desde 2016, quando planilha com nomes de políticos e referência à cerveja Itaipava foi encontrada na casa de Benedicto Junior, da Odebrecht.
Depois da quebra do sigilo bancário dos investigados, contas ligadas a Faria no exterior continuaram sendo movimentadas em 2018 e 2019. Faria e outros executivos do Grupo Petrópolis teriam atuado na lavagem de cerca de R$ 329 milhões em contas fora do Brasil.
Além disso, o dono do Grupo Petrópolis teria utilizado programa de repatriação de recursos de 2017 para trazer ao Brasil cerca de R$ 1,4 bilhão obtido de forma ilícita.
Em depoimento de delação premiada, Walter Faria já havia relatado o esquema à polícia, em setembro de 2017.
Já estão presos Vanuê Faria, Cleber Faria (sobrinhos de Walter), Silvio Antunes Pelegrini, Maria Elena de Sousa. Naede de Almeida teve mandado de prisão temporária expedido e está foragido.