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Apple investe US$ 6 bi em filmes e programas
Inicialmente estabelecido em US$ 1 bilhão, o orçamento da Apple para seu serviço de streaming, a Apple TV+, que deverá estrear neste ano, saltou para mais de US$ 6 bilhões, um montante reservado para a produção de conteúdo original, entre programas, séries e filmes. O budget ganhou corpo para que a empresa possa entrar mais forte na guerra do streaming contra Netflix, Disney, que lança sua plataforma no dia 12 de novembro (confira mais abaixo trailer divulgado na segunda-feira 19), e outros players, como HBO.
Segundo o Financial Times, a companhia liderada por Tim Cook reservou centenas de milhões de dólares para uma série com as estrelas Jennifer Aniston, Reese Witherspoon e Steve Carell, chamada The Morning Show (que também teve trailer lançado na segunda - veja mais abaixo). O custo por episódio do programa seria maior do que o de um episódio de Game of Thrones (HBO), que teria sido de US$ 15 milhões na temporada final, neste ano. A área é comandada por Jamie Erlicht e Zack Van Amburg, executivos que vieram da Sony Pictures Television em 2017.
O investimento em conteúdo está bem abaixo do valor que a Netflix tem para produções, que está estimado em US$ 15 bilhões para este ano, de acordo com o jornal (a reportagem na íntegra está aqui). Mas os termos de pagamento podem ajudar a empresa a fechar mais contratos com Hollywood. A Netflix costuma pagar os criadores anos depois do início das produções. A Apple desembolsa dinheiro nas fases iniciais do processo, desde que atingidas algumas metas.
Nos bastidores, fala-se que a companhia tentará lançar o serviço de streaming antes da Disney, mostrando que a batalha pelo consumidor será acirrada, já que outras plataformas estão em desenvolvimento. Não há ainda informações sobre o preço da assinatura da Apple TV+. Não são dados muito detalhes, nem mesmo para as produtoras. O anúncio do serviço e da plataforma de streaming de games foi feito em março, em um evento com celebridades do peso de Steven Spielberg, que terá uma série na programação (leia mais aqui). A Apple quer crescer os negócios de mídia digital e também o serviço de nuvem para reduzir sua dependência das receitas relativas ao iPhone. A meta da companhia é amealhar US$ 50 bilhões com serviços até 2020.