Futuro do planeta II

O Guardian Media Group informou que não irá mais veicular anúncios de empresas extrativas de combustíveis fósseis em nenhum de seus produtos (digitais e impresso). O movimento faz parte do esforço da companhia em reduzir sua pegada de carbono, ao mesmo tempo em que aumenta a publicação de reportagens sobre a crise climática.

Ou seja, não haverá mais campanhas de marcas como Shell ou BP em suas plataformas. Desse modo, destaca o Guardian, a empresa se torna a primeira organização global de jornalismo a deixar de receber dinheiro de companhias de petróleo, gás ou de outros combustíveis.

Na visão do grupo, combater o aquecimento global é o “desafio mais importante dos nossos tempos”. Relatórios produzidos pelo veículo indicaram como o lobby de algumas das empresas desse setor vem prejudicando a causa ambiental no mundo.

A decisão de banir anúncios do setor não foi fácil, em virtude do cenário que atravessam os grandes grupos de mídia. O Guardian afirmou que está enfrentando ventos contrários em 2020. A publicidade representa 40% das receitas da empresa.

De acordo com a Campaign, com a proibição, o grupo deixará de arrecadar algo em torno de £ 500.000 por ano. Outros setores com alta pegada de carbono, como a indústria automotiva e as companhias aéreas, não estão banidas.

Leia mais aqui a respeito da decisão, segundo o próprio Guardian.