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Chorinho / Dia do Livro

O que você está lendo e vale indicar? Última rodada

27.04.20

Por conta do Dia Internacional do Livro, comemorado na semana passada, o Clubeonline publicou incríveis indicações dos nossos leitores - veja aqui e aqui . E mais recomendações chegaram à redação. Então, vamos a esta última rodada. Um chorinho de letras.

A intenção é inspirar boas leituras nestes dias de confinamento. Aproveite.

1 - "How to change your mind", de Michael Pollan.
"Num contexto pós-digital, onde a saúde mental se torna uma das principais ameaças para nossa sociedade, este livro escrito brilhantemente por Pollan aborda caminhos e futuros possíveis para os tratamentos de traumas, depressão e ansiedade, considerados por alguns os males deste século."
Lucas Mello, sócio-fundador da Live

2 - "Por que amamos cachorros, comemos porcos e vestimos vacas", de Melanie Joy.
"Melanie Joy investiga de forma brilhante e inovadora por que nós estamos tão dispostos a comer certos animais enquanto jamais sonharíamos em comer outros. Nossa disposição para fazer isso só existe porque negamos a realidade. Mais do que uma reflexão sobre a nossa relação com os animais e o meio ambiente, sobre o quanto somos intolerantes com hábitos alimentares de outras culturas, como a China, por exemplo, e como não percebemos os nossos próprios hábitos, o pano de fundo é como a comunicação e a frequência são poderosas em construir narrativas e hábitos, sem falar em repúdio e preconceito. Vivemos tempos em que o algoritmo escolhe o que devemos ver, criamos uma sociedade mais polarizada a cada dia e a necessidade de marcas e grupos defenderem as suas ideologias e mostrarem seu ponto de vista é fundamental. A formação do convencimento do indivíduo deve passar por conhecer os lados e escolher. O que acontece muitas vezes é que só um lado é apresentado e nem sempre de forma transparente."
Marcos Chehab, CEO da Pod360

3 - “Oráculo da noite”, de Sidarta Ribeiro.
Depois de um dia inteiro de trabalho, ainda que em home office, nada como pegar meu kindle e folhear este livro do Sidarta. Ele prende a gente desde o início do livro, numa viagem pelo inconsciente, investigando a nossa mente e o papel do sonho em tudo isso. Super recomendo".
Alessandra Gomes, diretora de criação da McCann Health Brasil.

4 - "Devassos no Paraíso", de João Silvério Trevisan.
"Estou lendo a edição revista, atualizada e ampliada de Devassos no Paraíso. Essa é, sem dúvida, a literatura mais completa que existe no tocante a cultura LGBTQIA+ na sociedade brasileira, cobrindo a homossexualidade no Brasil, dos tempos coloniais até a contemporaneidade. Trevisan aborda a história com seriedade, ao mesmo tempo que diverte e informa."
Jeferson Martins - diretor de relações públicas e diversidade da Y&R

5 - "4321", de Paul Auster.
"Eu piorei muito minha capacidade de leitura nos últimos anos, e comecei este dois anos atrás, sem perceber que tinha mais de 500 páginas. Tô finalmente terminando, e recomendo demais por algumas razões. O autor dá uma aula de narrativa ao trazer 4 versões de vida para um mesmo personagem, o que em tempos distópicos como o que vivemos mostra como estamos mais à mercê do nosso contexto do que gostaríamos de estar. Além disso, ler ao longo de dois anos, e entre outros livros mais curtos, tem trazido uma perspectiva legal de redescobrir a história dentro da história".
Eduardo Zanelato, diretor de cultura & comunicação da Mutato.

6 - "Robô Selvagem", de Peter Brown
7 - "Ideias para adiar o fim do mundo" + "O amanhã não está à venda", de Ailton Krenak
"Será que uma robô consegue sobreviver na natureza? A resposta vai sendo construída ao longo da história de forma surpreendente e faz refletir sobre o lugar que habitamos e como o habitamos; sobre as relações que estabelecemos - principalmente em tempos de isolamento social. Um livro que foi presente para minha filha, que está completando 7 anos em quarentena. Uma leitura que estamos fazendo juntas, diariamente, enquanto refletimos sobre a relação direta entre o presente, nossas atitudes, e o que nos espera logo ali, nesse momento chamado futuro. Por falar em responsabilidade com o planeta, recomendo ainda, aos adultos, duas leituras curtas e essenciais, de Ailton Krenak: Ideias para adiar o fim do mundo e  O amanhã não está à venda, este último, uma reflexão sobre os desafios impostos pela pandemia do coronavírus."
Rita Durigan, sócia e estrategista de comunicação da RED & Partners.

8 - “Blink”, de Malcolm Gladwell.
Eu estou relendo Blink, um livro que fala, do ponto de vista científico, sobre a intuição. Ele estuda a intuição como uma manifestação da nossa cognição rápida – a capacidade do nosso cérebro de processar, em 2 segundos, absolutamente tudo o que a gente aprendeu e/ou viveu até agora. O autor defende que, por exemplo, quando a gente percebe, por intuição, que uma pessoa está mentindo, isso se dá pelo fato de que já vimos, milhares de outras vezes, os movimentos que a musculatura facial executa toda vez que alguém mente. Nosso cérebro se comporta como uma máquina que fatia uma filmagem em high speed, frame por frame, para encontrar pistas e sinais. Isso faz da intuição algo nada mágico ou místico, mas uma ferramenta que se aperfeiçoa pela repetição. Agora, como meu cérebro ainda não teve experiências suficientes para detectar, em 2 segundos, pseudocientistas e intelectuais de araque, estou lendo novamente para ver se continuo impressionado com o Malcolm ou se isso vai ficar apenas nas minhas lembranças de 2010, mesmo.”
Felipe Ribeiro, diretor de criação da Wieden+Kennedy

Não perca as dicas anteriores aqui e aqui .

 

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