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Proposta agora seria de aquisição global
As tratativas entre Microsoft e ByteDance, dona do TikTok, a respeito da compra do aplicativo foram oficializadas no domingo 02 por meio de um post no blog da companhia americana. As negociações já vinham acontecendo, mas, em meio a isso, o presidente americano Donald Trump fez ameaças de banimento do app nos EUA, o que chegou a colocar a possível compra sob impasse.
O movimento da Microsoft, que garantiu seu interesse no negócio após reunião com o próprio Trump, serviu para esclarecer seu objetivo: comprar a operação nos mercados americano, canadense, australiano e neozelandês. Isso tudo dentro das normas de segurança e privacidade praticadas nos EUA (leia o que publicamos a respeito aqui e aqui).
De acordo com o post, as tratativas chegariam a alguma conclusão até o dia 15 de setembro. Agora o Financial Times reporta que a gigante tecnológica ampliou seu interesse. Ela estaria disposta a comprar o negócio inteiro, e não apenas as operações nos quatro países pretendidos no início. Isso incluiria mercados como Índia e Europa.
Vale observar que a Índia vem bloqueando diversos aplicativos chineses, sob a justificativa de ameaças à segurança do país - como Trump alega também, por sinal. Em junho, em uma relação extensa de apps bloqueados, entraram o TikTok e o WeChat. Depois, engrossaram a lista Baidu Search e Weibo.
Segundo o FT, cinco fontes confirmaram a mudança de interesse da corporação americana pelo aplicativo. Desde que a comunicação oficial veio a público, a Microsoft estaria redefinindo seus planos.
O que não entraria no negócio seria a operação de vídeo na China. Explica-se: a ByteDance não tem o TikTok em seu país de origem. Lá, um serviço semelhante existe sob a marca Douyin.
A reportagem pode ser acessada aqui, mas para quem é assinante.