De cara nova

Maior rede social profissional do mundo, o LinkedIn está com um novo visual. Além de ter feito um redesign da plataforma, ele está integrado a ferramentas de videoconferência, que tiveram uma explosão de downloads em função da pandemia. Ou seja, o usuário poderá se conectar ao Teams, da Microsoft (que também é dona do LinkedIn), Zoom ou Bluejeans, da Verizon.

A atualização do layout não acontece para todos de uma vez – e isso explica a razão de alguns usuários não perceberam as mudanças de imediato. A nova cara do LinkedIn começou a ser implementada a partir desta semana. Esse processo se estenderá até novembro.

O LinkedIn está com novo template e com uma paleta de cores quentes. Foram adicionados mais botões na interface e as formas ficaram mais arredondadas. A rede informa que a estrutura tipográfica foi alterada para tornar mais fácil a navegação. E foram ampliados os espaços em branco, reduzindo a quantidade de ícones decorativos.

A plataforma ganhou mais ilustrações para ampliar a gama de profissões e setores de atuação. Os ícones representam diferentes gêneros, raças e origens étnicas. O LinkedIn avisa que, em breve, irá lançar a opção para modo escuro, um recurso útil para quem sofre de algum grau de fotofobia.

Sobre as funcionalidades, a ferramenta de buscas foi alterada para apresentar resultados mais relevantes. Além de trazer dados de pessoas e empregos, agora será possível encontrar informações sobre eventos, cursos, publicações, grupos e outros conteúdos relacionados à pesquisa. A rede criou seções que mostram as atividades recente de uma conexão e uma lista de empresas ou pessoas relevantes a serem seguidas.

No caso das ferramentas de videoconferência integradas ao LinkedIn, elas poderão ser iniciadas a partir do InMail (caixa de mensagens privadas). O envio de mensagens teve aumento significativo em relação ao ano passado: cresceu 23%.

Nos EUA e Canadá, o recurso do LinkedIn Stories está sendo implantado agora. Ele será lançado globalmente aos poucos. O Brasil foi o primeiro país a explorar essa novidade, em abril.

De acordo com a rede, o nível de engajamento tem sido recorde entre os mais de 700 milhões de usuários no mundo (41 milhões deles são brasileiros). O compartilhamento de conteúdo subiu cerca de 50% na comparação ano a ano. Somente em agosto, os usuários assistiram quase três vezes a quantidade de conteúdo do LinkedIn Learning se comparado com o mesmo período de 2019.