Coletivo criativo global 

O brasileiro Ricardo "Brad" Correia e o argentino Tito Melega apresentam a Hustle, um coletivo criativo global que reúne mais de 120 profissionais de 24 países diferentes.

Segundo os idealizadores, a Hustle foi concebida como uma "agência de ACTvertising", a partir da crença de que "fazer o bem leva a mais bem". Eles lembram que, quando a crise em decorrência da Covid-19 atingiu a indústria da publicidade, ocorreu um "tsunami de 35 mil demissões e alguns dos profissionais mais experientes do mercado de repente ficaram sem trabalho".

Neste cenário, os fundadores reuniram 20 profissionais criativos experientes, de 11 países diferentes, para desenvolver uma ativação para ajudar pessoas a encontrar empregos. A partir daí nasceu a Hustle. Estimulados pelo desejo de lançar uma agência mais simples e focada no impacto, o projeto foi crescendo e abraçou essa nova abordagem para a construção de equipes.

Cada projeto é liderado por profissionais cujas crenças estão alinhadas às missões e valores de cada cliente. Por exemplo, para selecionar talentos para trabalhar para uma startup de música, a Hustle explorou as mentes criativas de músicos, fãs de música e DJs. Da mesma forma, para uma cliente de saúde e estilo de vida, a head de estratégia havia administrado anteriormente seu próprio centro de bem-estar.

Segundo os fundadores, a abordagem da Hustle é projetada para apoiar talentos sub-representados, como os de origem negra, feminina, hispânica e LGBTQIA+. O coletivo é apoiado por parcerias com a Concreates, que abre portas para homens e mulheres criativos que antes estavam encarcerados, com a organização Raising Two-Fifths, focada em mães na publicidade, e com The Blackboard, uma organização sem fins lucrativos africana.

"Hustle tem tudo a ver com agir e orientar marcas para se conectar através de atos visíveis de humanidade. Somos uma rede global de executores de primeira linha com uma coisa em comum - propósito", resume Correia.