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Big techs

Depois do Twitter, Meta demite 11 mil profissionais

09.11.22

Depois que cerca de 3,7 mil pessoas foram desligadas do Twitter (50% do total de colaboradores) na semana passada, Mark Zuckerberg, CEO da Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp), anuncia a demissão de 11 mil profissionais. Trata-se de 13% do total de funcionários da big tech.

Segundo o Uol, no Brasil, profissionais receberam a informação de que foram demitidos por e-mail, depois do comunicado oficial emitido pela empresa sobre a decisão.

Zuckerberg informou que novas medidas para cortar gastos serão anunciadas e que contratações continuarão congeladas ao longo do primeiro trimestre de 2023.

Depois que o Facebook reportou a primeira queda em usuários ativos diários em 18 anos, as ações da Meta caíram mais de 70% neste ano. Além disso, recentemente a Apple mudou sua política de coleta de dados - utilizados para segmentar anúncios - e passou a exigir que aplicativos peçam permissão para rastrear os usuários. Se a pessoa não quiser, suas informações não podem ser usadas. Essas mudanças teriam impactado lucro da Meta com publicidade, de acordo com o Uol.

Neste sábado (5), Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter e ex-CEO da companhia, publicou em seu perfil na rede social, depois da demissão em massa na empresa: "(...) Percebo que muitos estão com raiva de mim. Eu assumo a responsabilidade de por que todos estão nesta situação: eu cresci o tamanho da empresa muito rapidamente. Me desculpe por isso", escreveu (leia aqui).

O empresário Elon Musk, fundador da Tesla, comprou o Twitter por US$ 44 bilhões (leia aqui). Segundo ele, as demissões foram necessárias porque a empresa precisa "equilibrar as conta e se tornar lucrativa". Entre as estratégias já anunciadas para atingir esse objetivo está a cobrança de um valor mensal para as contas que são verificadas.

"Aqui está a primeira comunicação oficial da nova liderança do Twitter para sua equipe, uma semana depois que Musk assumiu: um jogo divertido onde você descobre se foi demitido ou não às 9h de amanhã, com base em se o e-mail aparece em sua conta do Twitter ou conta pessoal", ironizou, na semana passada, Will Oremus, jornalista do The Washington Post, que postou a mensagem juntamente com um suposto comunicado interno, cujo texto dizia que aqueles que não foram afetados pelas demissões seriam informados por meio de seus e-mails de trabalho e os que fossem demitidos seriam informados em seus e-mails pessoais.

De acordo com levantamento do site CrunchNews, somente este ano cerca de 52 mil funcionários do setor de tecnologia foram demitidos.

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