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Ex-profissionais do Twitter lançarão rede social concorrente
Alphonzo Terrell, ex-Twitter, planeja lançar até o final de janeiro um aplicativo chamado Spill, que está sendo construído com uma equipe de ex-profissionais da rede social, alguns dos quais fizeram parte do êxodo da empresa depois de Elon Musk assumiu (leia aqui).
Spill será um rival em potencial para o Twitter, e o nome da startup evoca a frase popular “spilling tea”, que é o jargão da internet para falar a verdade – ou soltar um pouco de fofoca.
Terrell será CEO e cofundador da Spill, ao lado do cofundador DeVaris Brown, que era head de produto do Twitter e deixou a empresa em 2020, bem antes das demissões de Musk, em novembro.
Terrell era diretor global da equipe social e editorial do Twitter. O time contava com uma equipe de 27 pessoas antes de Musk demitir o departamento em novembro. A equipe gerenciava todas as contas oficiais do Twitter.
Segundo o AdAge, que conversou com Terrell sobre seu novo empreendimento, Spill visa, em parte, atrair comunidades insatisfeitas do Twitter, como Black Twitter e vozes LGBTQ+, entre outros grupos culturalmente relevantes, que podem não concordar com as mudanças de Musk.
O Spill terá algumas semelhanças com o Twitter, com foco nas comunicações de massa, e tem algumas diferenças importantes. Terrell espera que isso recompense criadores de diferentes comunidades, dando a eles uma participação maior e crédito por sua participação.
“Não estamos tentando ser o Twitter, entre aspas, alternativo”, disse Terrell. “O que o Spill realmente é, e o que esperamos torná-lo, é uma espécie de plataforma social da próxima geração para conversas em tempo real. Há uma tecnologia muito mais empolgante agora que muitas dessas plataformas não conseguiram utilizar quando foram construídas 10 a 15 anos atrás. Precisamos descobrir maneiras de recompensar as pessoas que criam essas plataformas”, defende.
Spill se concentrará em conversas e marketing em tempo real, como o Twitter, e incorporará "tecnologia de última geração relacionada à inteligência artificial" para ajudar a moderar a plataforma. As postagens, chamadas de “Spills”, serão geradas no blockchain, com isso, os criadores podem provar que iniciaram uma tendência de hashtag, foram os primeiros a compartilhar uma nova mania de dança ou quando iniciaram um movimento.
“Estamos construindo isso em uma tecnologia blockchain que nos permitirá dar crédito aos criadores e ser capaz de fazer divisões automáticas de receita em qualquer tipo de ação que se torne viral”, ressalta Terrell.
Leia a matéria do AdAge na íntegra, aqui.