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The Cost of Beauty
Dove alerta para distúrbios alimentares em crianças
A marca de produtos de beleza Dove, da Unilever, está lançando uma campanha para apoiar um projeto de lei federal nos EUA que regulamentaria o conteúdo de mídia social e algoritmos viciantes que, segundo a empresa, estariam gerando distúrbios alimentares, ansiedade e outros problemas de saúde mental em crianças.
Criado pela Ogilvy, o filme “The Cost of Beauty” (assista abaixo) narra a história de uma menina desde a infância até a adolescência, enquanto ela luta contra um distúrbio alimentar estimulado por "influencers" nas mídias sociais.
O comercial é embalado por uma versão da música “You Are So Beautiful”, interpretada pela artista britânica Rebecca Lucy Taylor, que tem como nome artístico Self Esteem.
A Dove está investindo em publicidade para apoiar o projeto de lei Kids Online Safety Act (KOSA), que criaria padrões de design e ferramentas para melhorar a segurança das crianças em suas experiências online e limitar suas exposições a "conteúdo de beleza tóxica", segundo Alessandro Manfredi, chief marketing officer global da Dove.
O projeto de lei também permitiria que menores e pais restringissem o acesso a seus dados pessoais. As plataformas também teriam de divulgar informações sobre como usam algoritmos ou publicidade direcionada a menores, abster-se de anunciar ou facilitar a venda de produtos ou serviços que são ilegais para vender a menores e relatar anualmente os riscos previsíveis de danos a menores colocados por suas plataformas.
“Nossa missão é tornar a beleza uma fonte de confiança e não uma fonte de ansiedade e tornar a beleza acessível a todos”, comenta Manfredi. “Para fazer isso, é fundamental que façamos das mídias sociais um lugar saudável, onde ideias nocivas não sejam perpetuadas.”
Embora o foco de longa data de Dove tenha sido em estereótipos de beleza irreais que minam a autoestima, esta campanha expande a missão para cobrir questões mais amplas de saúde mental. O texto no vídeo diz que as mídias sociais estão prejudicando a saúde mental de três em cada cinco crianças, segundo pesquisa da Edelman.