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Time destaca quem está combatendo a crise climática
É notória e histórica a lista da Time das pessoas mais influentes no mundo. Agora, a publicação decidiu apresentar uma série dedicada a quem está trabalhando para combater a crise climática. No ano passado, a empresa criou a plataforma Time CO2, focada em ações pelo meio ambiente e pelo clima. É ela quem acaba de lançar o Earth Awards.
Para esta primeira edição, a Time selecionou cinco pessoas para homenagear. Segundo a publicação, são nomes que incorporam valores que são pilares para um futuro mais sustentável. O ator Mark Ruffalo e a escritora e ativista Gloria Walton estão entre os escolhidos. Eles trabalham juntos há uma década na Solutions Project, ONG que defende que a adoção de energia limpa aumenta a equidade racial.
Ruffalo e Gloria – que é CEO da Solutions Project – acreditam no poder do storytelling para transformar o comportamento das pessoas, sobretudo na força de histórias de comunidades negras e de baixa renda, que são as primeiras e as mais atingidas pelas mudanças climáticas, poluição e outros efeitos da economia baseada em combustíveis fósseis. “Essas comunidades estão criando soluções práticas e replicáveis para a crise climática”, sustentam.
Outra homenageada é Lisa P. Jackson, que atuou na Agência de Proteção Ambiental dos EUA durante o governo de Barack Obama. Ela está Apple desde 2013, sendo responsável pelas estratégias da companhia no enfrentamento da crise climática – atualmente desempenha a função de vice-presidente de Environment, Policy & Social Initiatives, respondendo diretamente ao CEO Tim Cook. Entre suas medidas, está a busca pela neutralidade de carbono em todos os negócios e na cadeia de suprimentos da Apple até 2030.
Vanessa Nakate, de apenas 26 anos, também foi selecionada. A ativista de Uganda fundou o movimento Rise-Up, que destaca iniciativas africanas na luta contra as mudanças climáticas. A Time aponta que Vanessa é uma das vozes mais influentes do mundo na defesa de uma transição verde que corrija as desigualdades globais causadas pelo uso de combustíveis fósseis.
O quinto nome escolhido pela publicação é o do português António Guterres que, como secretário-geral da ONU, vem se dedicando a fazer do clima o primeiro item da agenda global de mudanças. Para Guterres, é preciso vontade política para o mundo firmar um pacto de paz com a natureza e transformar a forma como cultivamos alimentos, usamos a terra, abastecemos o transporte e geramos economias. Ele sustenta ainda que os países ricos devem ajudar os menos ricos a reduzir as emissões de carbono, além de fazer grandes investimentos em energia renovável e na proteção de comunidades vulneráveis.