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Contra PL das fake news

Google reconhece ter investido R$ 2,1 mi em anúncios

01.06.23

Em documento enviado a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o Google admite ter investido R$ 2,1 milhões em anúncios contra o projeto de lei das fake news. Segundo a companhia, a comunicação teria sido veiculada durante uma semana, entre 27 de abril a 2 de maio. As informações são do UOL.

As peças foram exibidas, de acordo com o Google, em plataformas digitais, mídia out of home, jornais e rádios.

A matéria informa que os valores foram revelados no último dia 4, no "inquérito das fake news", que é conduzido por Moraes. A pedido da Procuradoria-Geral da República, uma semana depois o ministro abriu investigação para apurar a campanha das plataformas sobre o projeto de lei.

Só a Meta, controladora do Facebook, teria recebido R$ 639,2 mil do total investido na campanha do Google contra o PL. Uma das peças exibidas na rede social dizia que o projeto de lei das fake news iria “aumentar a confusão entre o que é verdade e mentira no Brasil”.

A empresa afirmou ao STG que os anúncios foram retirados no dia 2 de maio, antes da notificação da Corte. Porém, o Google defendeu que "não vê ilegalidade na veiculação" das peças.

A votação do PL das fake news na Câmara estava marcada para o último dia 2. Arthur Lira, presidente da Casa, adiou a votação por tempo indeterminado. A proposta obriga as plataformas a adotar medidas para controlar a veiculação de informações falsas e discursos de ódio.

O UOL também publicou a lista dos veículos que receberam do Google, e os respectivos valores, para exibir anúncios contra o PL, segundo declarado pela gigante de buscas, leia a matéria na íntegra aqui.

Contra PL das fake news

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