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Publicis negocia para ter Arthur Sadoun como CEO até 2027
Acionistas do Publicis Groupe aprovaram um bônus especial para Arthur Sadoun permanecer como CEO até 2027. O valor total: €11,2 milhões. É um montante dez vezes maior do que seu salário anual, informa a Campaign.
A decisão foi tomada na reunião geral anual da holding feita em Paris na quarta-feira, 31. Ao aceitar o contrato da proposta e continuar como CEO, posição que ocupa desde 2017, Sadoun irá acumular ações que equivalem ao dobro de seu salário anual.
Essa é a primeira vez que o grupo faz uma proposta como essa – que foi aprovada por 74,3% dos acionistas. Sadoun é apenas o terceiro CEO do Publicis em quase cem anos. Marcel Bleustein-Blanchet liderou a empresa por 60 anos e Maurice Lévy, atual chairman do Supervisory Board, por 30 anos.
Sadoun tem direito a um bônus de longo prazo que chega a ser 3,5 vezes seu salário, caso a companhia atinja suas metas financeiras. O “contrato de retenção” que lhe foi apresentado não está vinculado a condições de desempenho.
Na reunião do Publicis, foi dito que Sadoun já se revelou “um líder indiscutível" da indústria. Foi observado ainda que a remuneração do CEO do grupo francês ficou abaixo do montante pago aos líderes de outras holdings em 2022. A Campaign apontou que Sadoun recebeu no ano passado um valor de US$ 3,94 milhões, incluindo um bônus de curto-prazo de US$ 2,68 milhões.
Ainda de acordo com a Campaign, John Wren, CEO da Omnicom, recebeu um pacote de US$ 20,7 milhões; Philippe Krakowsky, da IPG, obteve US$ 13,2 milhões; e Mark Read, do WPP, recebeu US$ 7,19 milhões.
O board do Publicis insinuou um grau de urgência na manutenção de Sadoun ao dizer que o “contrato de retenção” foi criado porque eles estavam ansiosos em agir.
Leia a matéria completa da Campaign aqui (para assinantes) ou aqui, na Campaign Asia.