Em Portugal

Com quais marcas as mulheres portuguesas se identificam e por quais razões? Essas perguntas foram a base de investigação realizada pela TroianoBranding, “A busca pela identidade no mundo feminino”. A consultoria brasileira acaba de abrir um escritório em Portugal.

Tendo ouvido 210 mulheres das classes A e B, entre 25 e 55 anos, residentes nas cidades de Lisboa e Porto, a pesquisa buscou identificar qual a visão que as mulheres têm de si mesmas, olhando para a vida atual, e como gostariam de ser vistas.

Foram apresentados às entrevistadas adjetivos e imagens de mulheres de estilos e atividades diversas. As fotos que elas indicaram refletir sua vida atual revelam preocupações com a família, administração da casa, falta de determinação e estilo menos extrovertido, com citações a termos como boa profissional, confiável, dedicada, protetora e sincera.

Sobre como gostariam de ser vistas, elas responderam: como inteligentes, corajosas, criativas, líderes, fortes, decididas e ambiciosas. As fotos selecionadas neste quesito revelam preocupação com independência, posições profissionais e de comando diferenciadas, além de investimentos no cuidado com o corpo.

A pesquisa considerou apenas categorias de negócios que envolvem automóveis, lojas de roupas e destinos turísticos. O levantamento indica que as marcas que melhor representam essa idealização são Mercedes-Benz, entre os automóveis, Zara entre as lojas de roupas, e Londres como destino de viagem preferido.

Segundo o estudo, a marca Mercedes-Benz veio associada a atributos que levam à construção de uma imagem de líder, boa profissional, confiável e forte - conjunto de traços de personalidade que preenchem o espaço entre a vida atual e a ideal. Com a Zara, os atributos mais associados ao ideal foram bonita, líder, confiável e inteligente. Já Londres foi o destino mais associado a adjetivos como exigente, boa profissional, inteligente e líder.

“As marcas são sempre um veículo para aproximar o consumidor dos seus sonhos. O poder do branding é justamente fazer com que a marca seja esse passaporte, o que só é possível fazer quando se compreende o que pensa e sente o consumidor”, avalia Jaime Troiano, fundador e presidente da TroianoBranding.