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Unilever separa área de sorvetes
A Unilever anunciou nesta terça-feira, 19, um processo de reestruturação que implicará na separação da sua divisão de sorvetes, que tem cinco das 10 marcas de gelados mais vendidas no mundo. Para o board da gigante de bens de consumo, o movimento permitirá acelerar o plano de ação para o crescimento (GAP, de Growth Action Plan) da companhia, que “deveria estar cada vez mais focada em um portfólio de marcas indiscutivelmente superiores, com posições fortes em categorias altamente atrativas”, diz o comunicado.
Com isso, marcas como Magnum, Ben & Jerry’s e Wall’s (Kibon) se tornam um negócio autônomo, que não teve nome anunciado. A área, que já tem um modelo operacional diferente do restante da corporação, movimentou 7,9 bilhões de euros em 2023.
De acordo com a companhia, após a separação, a Unilever se tornará uma empresa mais simples e focada, operando quatro grupos de negócios: Beleza e Bem-Estar, Cuidados Pessoais, Home Care e Nutrição.
O GAP foi anunciado em outubro passado e está focado numa proposta de “fazer menos coisas, melhor e com impacto”, aumentando a produtividade e a simplicidade e fortalecendo a cultura de desempenho da Unilever.
O processo de separação da área de sorvetes começa imediatamente e tem previsão de ser concluído no final de 2025. “Como um negócio independente e mais focado, a equipe de gestão da ‘Ice Cream’ terá flexibilidade operacional e financeira para expandir seus negócios, alocar capital e recursos em apoio à estratégia da empresa, incluindo a otimização de sua rede de produção e logística”, informou a corporação.
Demissões
A Unilever comunicou também que irá lançar um programa de produtividade, que pretende enxugar a operação e “impulsionar um crescimento mais rápido”, viabilizado pelo investimento em tecnologia. Segundo o informe, a companhia prevê economias de cerca de 800 milhões de euros nos próximos três anos. A estimativa é que o programa implique em cortes de 7.500 postos.
O CEO da Unilever, Hein Schumacher, declarou que as mudanças anunciadas irão ajudar a acelerar o GAP, concentrar negócios e recursos em torno de “marcas globais ou escaláveis”, nas quais poderão aplicar capacidades de inovação e tecnologia.