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As agências com + trabalhos dirigidos por mulheres
O Free the Work Brasil apresenta nova edição de seu relatório anual.
Mais de 50 diretoras participantes do movimento no nosso país compartilharam informações sobre faturamento, além de insights sobre temas relacionados à diversidade nas agências e sobre a equidade de gêneros no mercado.
Pela primeira vez, a pesquisa abrangeu dados demográficos étnico-racial das diretoras.
Entre as participantes, 89% são de origem branca, apenas 7% são negras, 2% afro-indígenas e 2% são de origem amarela.
Segundo o relatório, em 2023, 32,1% das diretoras faturaram na faixa de até R$1 milhão, 9,5% tiveram faturamento inferior a R$ 1 milhão, 3,8% não souberam informar e 7,5% não obtiveram faturamento algum no ano. Somente 3,8% das diretoras tiveram faturamento de até 9 milhões.
“Em 2024, não basta só falarmos em equidade de gêneros relacionada a quantidade de profissionais nos sets de filmagem, é urgente começar a falar sobre remuneração e distribuição de renda. Esses dados são um retrato importante para que possamos sensibilizar as lideranças nos clientes, agências e produtoras”, ressalta Marianna Souza, presidente da APRO e porta-voz do Free The Work no Brasil.
Ranking
O levantamento também indica que a WMcCann foi a agência que mais efetivamente contratou filmes dirigidos por mulheres em 2023, representando 15,1% do total. Na sequência aparecem as agências Talent, Suno Paim, Soko e Africa, empatadas com 13,2% de menções.
Entre as agências que mais orçaram com mulheres na direção, em primeir lugar aparece a Soko (23%), seguida pela Publicis (18%) em segundo lugar e a WMcCann (17%) em terceiro.
As categorias mais dirigidas pelas mulheres continuam a ser Beauty/Fashion em primeiro lugar (com 54,7%) e LifeStyle em segundo (39,6%). A terceira posição mudou em relação ao levantamento do ano passado e ficou com Storytelling (32,1%). No relatório anterior, a categoria Documental / Testemunhal havia ficado na terceira colocação).