Acesso exclusivo para sócios corporativos

Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
Acesso exclusivo para sócios corporativos
Ainda não é Sócio do Clube de Criação? Associe-se agora!
Elon Musk acusa agora a Austrália de censura
Pouco tempo depois de acompanharmos os ataques de Elon Musk ao governo brasileiro, novo capítulo de polêmicas contrapõe o bilionário à Austrália. No início do mês, o CEO do X (ex-Twitter) publicou na plataforma textos críticos, endereçados ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como dissemos por aqui.
Agora, o sul-africano acusa a Austrália de censura, já que um juiz determinou que a rede social X deve proibir o acesso a conteúdos em vídeos em que um adolescente aparece esfaqueando um bispo em uma igreja, em um subúrbio de Sydney.
A Corte Federal australiana deu, nesta segunda-feira (22), prazo de 24 horas à plataforma para remover os vídeos. Mas a Comissão de eSegurança da Austrália já havia solicitado que a rede social os tirasse do ar, anteriormente. Como a plataforma ignorou as notificações, a ordem judicial foi solicitada.
Nesta terça-feira (23), Musk postou no X que o conteúdo em questão não pode ser mais acessado por usuários na Austrália e que estaria disponível "apenas para servidores nos Estados Unidos". "Nossa preocupação é que qualquer país possa censurar conteúdo para todos os países", escreveu o empresário em sua rede social.
Anthony Albanese, primeiro-ministro australiano, criticou Musk, chamando-o de "bilionário arrogante" e dizendo que ele "acredita que está acima da lei". "A ideia de que alguém recorreria à corte para defender o direito de postar conteúdo violento em uma plataforma demonstra o quão deslocado o Sr. Musk está", declarou à rede pública ABC.
No Brasil, as manifestações de Musk de que a rede não iria cumprir as determinações do STF e seus ataques a Moraes levaram o ministro a incluir o empresário como investigado no inquérito das milícias digitais (sobre grupos que estariam atuando contra a democracia), a abrir inquérito para a Polícia Federal investigar crimes de obstrução à Justiça, e a estabelecer multa diária de R$ 100 mil caso o X desobedeça “qualquer ordem judicial já emanada”, como reativar perfis bloqueados pelo STF ou pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), leia aqui.