arrow_backVoltar

Festival do Clube 2024

Los Angeles 2028 já está na mira dos atletas. Quem está junto deles?

25.10.24

Os Jogos Olímpicos de Paris nem tinham terminado e já se ouviam expectativas dos atletas para Los Angeles 2028. As marcas que quiserem apoiá-los na busca por medalhas também já podem se preparar. O fato é que o patrocínio esportivo faz muita diferença para que o Brasil consiga atingir as mais altas posições no pódio.

O painel “Los Angeles 2028: o papel das marcas na consolidação de uma geração campeã de atletas brasileiros”, realizado no Festival do Clube de Criação 2024, levou o tema para o palco com ajuda de Bia Souza, medalhista de ouro no judô em Paris; Caio Bonfim, vice-campeão olímpico da marcha atlética; Felipe Mariano, diretor de criação da Octagon Latam; Gustavo Herbetta, CMO do Comitê Olímpico do Brasil (COB); e Juliana Elia, vice-presidente de estratégia da Publicis. A mediação coube a Guilherme Costa, jornalista do SporTV.

Costa abriu o painel perguntando sobre as campanhas que Bia está fazendo para o Bradesco, com criação da Aldeiah, e como sua vida mudou após sua conquista olímpica. Ela contou que foi um ciclo muito agitado. Desde que voltou ao Brasil, ainda não parou, pois está em um turbilhão de compromissos.

Bia abordou os apoios, tanto governamentais, como o Bolsa-Atleta, quanto de patrocinadores e dos clubes onde os atletas treinam. Eles são fundamentais para que o competidor possa se focar apenas no esporte. A judoca frisou que as marcas devem participar não apenas após os resultados, mas também na construção deles.

Caio compartilhou sua experiência em três olimpíadas até finalmente ganhar sua medalha olímpica. Ele comparou seu percurso a um "álbum de figurinhas" com bons resultados ao longo dos anos e que culminou na conquista da prata nas ruas de Paris.

Guilherme ressaltou que Caio é o primeiro atleta brasileiro a conquistar uma medalha em sua quarta olimpíada. Com isso, ficou demonstrada a persistência do marchador de Brasília.

O atleta ressaltou que resultados são construídos com o tempo e com o apoio de pessoas e organizações que acreditam no potencial do desportista. Segundo Caio, a motivação aumenta quando uma marca aposta no atleta desde o início.

Juliana Elia, da Publicis, explicou que as agências buscam atletas que se alinhem com as campanhas e com os valores das marcas. Ela afirmou que a parceria é vantajosa para os dois lados. Juliana citou como exemplo o trabalho da Publicis com o COB para a Medley ser uma patrocinadora olímpica, com contrato que se iniciou em 2023 e se estendeu até os Jogos de Paris.

Felipe Mariano, da Octagon Latam, reforçou os argumentos de Bia e Caio, dizendo que as marcas ainda não entenderam completamente que o valor de um desportista vai além de seus resultados. De acordo com ele, o papel das agências é convencer as marcas a investirem nos atletas antes das grandes conquistas. Um exemplo de patrocínio de longa data que mencionou foi o do Guaraná Antarctica que apoia o futebol feminino e que rendeu bons frutos com a medalha de prata da seleção brasileira.

As agências deveriam mapear os atletas que podem se destacar nos próximos anos, indicou Mariano. Existem formas de identificar essas histórias e talentos emergentes. Ele disse ainda que os consumidores devem ficar atentos às marcas que apoiam os nomes que estão despontando no esporte.

Já Gustavo Herbetta enfatizou que a estratégia de divulgação deve colocar o atleta no centro das atenções. Ele revelou que a procura midiática e de marcas em torno das estrelas olímpicas é intensa apenas nos anos olímpicos. Porém, ele observou que, neste ciclo, alguns anunciantes já estão trabalhando com atletas durante todo o período de preparação.

Herbetta também comentou que as agências ainda preferem arriscar outros nomes fora do esporte e não alocam recursos suficientes para atletas olímpicos. E elogiou Caio, que criou um programa social mesmo com poucos patrocínios.

Bia disse que as marcas precisam entender os sacrifícios feitos pelos atletas para realizarem o sonho de competir, enquanto Caio reforçou que os atletas estão dispostos a alinhar-se às marcas que os apoiam.

Guilherme comentou, por fim, que, em um mundo cada vez mais influenciado pelas redes sociais, a mídia massiva está aprendendo a cobrir de forma mais eficiente os atletas promissores. E fez um complemento: as redes podem ser um meio eficaz para a identificação de novos talentos do esporte.

Luan Araújo

Este ano, temos os seguintes patrocinadores e apoiadores:

Patrocínio Premium (ordem alfabética): GloboGrupo PapakiRecôncavo Company.

Patrocínio Master: Santeria.

Patrocínio (ordem alfabética): Barry Company, Boiler Filmes, Café Royal, Halley Sound, Heineken, Jamute, Landscape, Lew’Lara\TBWA, Love Pictures Company, Modernista, Mr. Pink Music, MugShot, MyMama Entertainment, Nós – Inteligência e inovação social, O2, Paranoid, Piloto, Purpple, União Brasileira de Compositores, TikTok, Unblock Coffee e We.

Apoio (ordem alfabética): Artmont, Antfood, Audioink, Bici Desagência, Canal markket, Canja Audio Culture, Carbono Sound Lab, Chucky Jason, Ellah Filmes, Estúdio Origem, Fuzzr, Grupo Dale!, Mercuria, Monkey-land, Pachamama, Pródigo Filmes, Punch Audio, Sailor Studio, Soko (Droga5 São Paulo), Sondery, Tribbo, UOL, Vox Haus, Warriors VFX.

Sem estas empresas, NÃO haveria Festival.

Festival do Clube 2024

/