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Crimes ambientais e corrupção

Dono da Dolly é condenado

17.03.25

O empresário Laerte Codonho, dono da fabricante de refrigerantes Dolly, foi condenado por crimes ambientais e corrupção pela Justiça de São Paulo.

O juiz Djalma Moreira Gomes Junior, da Comarca de Itapecerica da Serra (Grande SP), determinou que o empresário cumpra 11 anos e quatro meses de reclusão, além de quatro anos e dez meses de detenção e o pagamento de cerca de R$ 570 mil em multas.Cabe recurso.

A sentença definiu que Codonho inicie o cumprimento da pena de reclusão em regime fechado e a de detenção, no semiaberto.

A defesa afirmou que irá "recorrer da decisão".

A condenação ocorre depois de denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo em 2019.

Segundo a promotoria, Codonho e colaboradores compraram, pela empresa StockBank, um imóvel em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, com o objetivo de ingressar no mercado de exploração e envase de água mineral.

De acordo com as investigações, entre 2014 e 2016 o grupo desmatou uma área de mais de cinco hectares no local sem ter obtido licença prévia.

Além dos crimes ambientais, o Ministério Público denunciou Codonho e outras sete pessoas pelo pagamento de propina ao diretor de obras de São Lourenço da Serra e a policiais civis. Em 2018, o dono da Dolly havia sido preso por crime fiscal.

Clube de Criação 50 Anos

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