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25 anos

Globo Filmes: 30 estreias em 2024 e + 30 projetos nos planos

04.10.23

Uma das maiores impulsionadoras do cinema brasileiro, a Globo Filmes completa 25 anos e celebra o feito apresentando números, estreias até dezembro e projetos para 2024 em diante. Pelas contas da empresa, com seus 500 filmes lançados, ela atingiu 260 milhões de pessoas (público acumulado). Nessa lista, estão obras que vão de longas de ficção a animação, passando por documentários, muitos realizados em parceria com mais de 200 produtoras independentes. Com isso, ela se firma como a maior coprodutora do país.

A própria companhia destaca que a criação da Globo Filmes, em 1998, foi um marco para o período conhecido como Cinema da Retomada, em que o setor audiovisual se reergueu a partir da promulgação de leis de incentivo e fomento às produções cinematográficas, após uma forte crise e estagnação nos anos 1990. A empresa contribuiu para o cinema com investimento financeiro e também pelo lado artístico (com seus atores e diretores) e de marketing, pelo uso do ecossistema da Globo para a promoção de títulos, seja com chamadas comerciais ou com a participação do elenco em programas de entretenimento, jornalismo, podcasts e plataformas digitais da Globo.

A Globo Filmes nasce do entendimento da Globo de que poderia colocar sua potência de comunicação e sua expertise em criação e produção audiovisual a serviço da reconstrução do cinema brasileiro. Nesses 25 anos, trabalhamos lado a lado com cineastas, produtores e distribuidores para levar a criatividade e o talento brasileiro ao reconhecimento que ele merece”, contou Erick Brêtas, diretor de produtos digitais e canais pagos da Globo.

Simone Oliveira, head da Globo Filmes desde 2020 (e com 14 anos de empresa), comentou que, nesses 25 anos, a companhia viabilizou projetos que mostram a história plural e multifacetada do Brasil por meio da diversidade do cinema nacional.

Estreias e projetos

E o que vem a seguir? Ainda em 2023, a Globo Filmes terá mais de 10 lançamentos para as salas de cinemas: “Mussum – O Filmis”, de Silvio Guindane; “Meu Nome É Gal”, de Dandara Ferreira e Lô Politi; “Tá Escrito”, de Matheus Souza; “Ó Paí, Ó 2", de Viviane Ferreira; “Aumenta que é Rock and Roll”, de Tomás Portella; “Pedágio”, de Carolina Markowicz; “Tô de Graça - O Filme”, de César Rodrigues; e os documentários “Othelo, o Grande”, de Lucas H. Rossi dos Santos; e “Nelson Pereira dos Santos - Uma Vida de Cinema”, de Aída Marques e Ivelise Ferreira.

Para 2024, a companhia prevê a estreia de mais de 30 títulos, como “Minha Irmã e Eu”, de Susana Garcia; “Os Enforcados”, de Fernando Coimbra; “Grande Sertão”, de Guel Arraes; “Relato de Um Certo Oriente”, de Marcelo Gomes; “Motel Destino”, de Karim Aïnouz; “Clube das Mulheres de Negócio”, de Anna Muylaert; a animação “Arca de Noé”, de Sérgio Machado e Alois di Leo; os documentários “Elza”, de Eryk Rocha, “Time to Change”, de Sabrina Fidalgo e Yvan Rodic, e “Assexybilidade”, de Daniel Gonçalves; além de “As Polacas”, de João Jardim, e “A Festa de Léo”, de Gustavo Melo e Luciana Bezerra, que foram selecionados para a Première Brasil - Competição Longas de Ficção do Festival do Rio 2023.

Além disso, a Globo Filmes informa que mais de 30 novos projetos estão em fase de desenvolvimento. Entre eles está o novo filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Outros são: “Nova Cancun”, de Sandra Kogut; “Carolina”, de Jeferson De; “Macunaíma XXI”, de Felipe Bragança e Zahy Tentehar; e “Isso É Muito A Minha Vida”, de Vitor Brandt.

Um dos pontos salientados pela Globo Filmes, dentro desse momento de celebração, é o investimento que tem feito na diversidade, tanto no catálogo de filmes quanto em profissionais à frente e por trás das câmeras. É o caso de “Mussum – O Filmis”; de “Pedágio”, que acompanha uma mãe cobradora de pedágio em busca de uma suposta “cura gay” para o seu filho; “Manas”, um drama familiar sobre amadurecimento, ambientado nas florestas e rios da Amazônia; e o documentário “Mundurukânia, dirigido por mulheres indígenas do Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi, centrado na luta do povo Munduruku para resgatar sua cultura e defender seu território e a Amazônia.

Desde o início de sua atuação, a coprodutora também investe em longas-metragens para o público infantojuvenil. Entre os próximos lançamentos estão “Arca de Noé”, “Detetives do Prédio Azul 4” e “Uma Aventura Perfekta da Escola de Gênios”.

Comemoração e eventos

Para comemorar o aniversário, cartazes de algumas das grandes produções desse período serão expostos na Cinemateca Brasileira durante a 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que começa em 20 de outubro. Foram convocados 25 artistas para que fizessem releituras de posters de 25 filmes.

Antes disso, no final de setembro foi realizada uma festa no Circo Voador, no Rio de Janeiro, em parceria com o Canal Brasil, que também celebra 25 anos em 2023.

Na 25ª edição do Festival do Rio (de 5 a 15 de outubro), a Globo Filmes estará com 15 longas-metragens indicados em diversas categorias da Première Brasil e participa, ainda, de duas mesas para debater a diversidade feminina no audiovisual. A empresa irá apresentar dados de pesquisa sobre os hábitos de consumo do público em relação ao cinema nacional.

No Vibra Open Air, maior cinema a céu aberto do mundo que acontece no Jockey Club, no Rio (de 4 e 22 de outubro), “O Auto da Compadecida” será a atração de encerramento. Outros títulos estão na programação: “Medida Provisória”, “Nosso Sonho” e “Meu Nome é Gal”. O público assistirá ainda a trechos inéditos de “Grande Sertão”, de Guel Arraes, previsto para estrear em 2024.

Já na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, a Globo Filmes terá seis coproduções.

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