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O Google divulgou nesta quinta-feira, 30, relatório anual que apresenta as ações adotadas em suas plataformas relativas a anúncios. As medidas são tomadas para manter longe agentes mal intencionados e para "proteger" os usuários. Ao todo, foram removidos 2,7 bilhões de anúncios "ruins" em 2019.

Essa quantidade representa mais de cinco mil anúncios por minuto. De acordo com o levantamento (que é divulgado desde 2012), a companhia suspendeu quase um milhão de contas de anunciantes por violações de políticas de anúncios. Pelo lado do publisher, foram removidos anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web. Segundo o Google, o encerramento de contas - e não apenas a remoção de um anúncio ou página - é uma ferramenta especialmente eficaz que a empresa usa se anunciantes ou publishers se envolverem em violações graves à política da companhia.

No ano passado, também foram bloqueados mais de 35 milhões de anúncios do tipo phishing (que coletam informações pessoais dos usuários), como peças que tratavam de renovação de passaporte (algo bastante visto em 2019). Foram removidos ainda 19 milhões de anúncios  maliciosos que simulam serviços para clicar.

Alguns segmentos são mais suscetíveis a esse tipo de comportamentos. Como aumentou a procura por serviços financeiros online, o Google identificou, por tabela, um crescimento nos anúncios de empréstimos pessoais com informações enganosas.

Para combater o problema, a empresa ampliou a política para permitir a exibição de anúncios relacionados a empréstimos. O anunciante deve indicar claramente todas as taxas, os riscos e benefícios em seu site ou no aplicativo para que os consumidores possam tomar decisões bem informados. Com essa atualização nas regras, o Google pode derrubar 9,6 milhões desses tipos de anúncios em 2019, dobrando o número registrado em 2018.