A verdade sobre o Natal

O estudo “A verdade sobre o Natal do ponto de vista promocional”, realizado pela rede de agências de publicidade McCann na América Latinam tem foco no comportamento do consumidor no Natal e indica que o brasileiro está entre os que mais valorizam o ato de presentear durante o período.

Segundo a pesquisa, como consumidores, os brasileiros esperam que "as marcas os ajudem a resgatar e celebrar o verdadeiro espírito natalino, sem perder de vista a conveniência e qualidade das ofertas promovidas."

O estudo online, realizado com 2.500 mil pessoas (no Brasil, mil entrevistados), em 13 países, é parte de uma série que investiga o comportamento do consumidor em datas promocionais, tendo analisado anteriormente o Dia das Mães e o Dia dos Pais.

A nova pesquisa investigou, entre outras questões, o quão fortemente resiste o "espírito de Natal"; se a data tornou-se essencialmente um evento comercial; qual a importância e simbolismo por trás dos presentes; e quais itens lideram a lista de desejos dos consumidores. Foram ouvidos consumidores de ambos os sexos, entre 30 e 60 anos, chefes de família, e de todos os extratos socioeconômicos.



“Buscamos entender as tensões existentes nessa época do ano, repleta de emoções e atividades, que podem representar tanto oportunidades quanto riscos para as marcas”, explica Daniel Palma, planejador responsável pela análise no Brasil.



No Brasil, “A verdade sobre o Natal do ponto de vista promocional” chegou a cinco conclusões. A primeira é que, para os entrevistados, "A essência do Natal está na reunião familiar".  Para 66%, o Natal é a data mais importante do ano, seguida do aniversário dos filhos (34%), Ano Novo (23%), o próprio aniversário (19%) e Dia das Mães (12%). 93% enxergam na reunião com a família a principal razão para celebrar a data, e 87% acham que a ocasião é um momento de demonstrar carinho pelos familiares. 

O estudo também detectou que entrevistados consideram que "o lado comercial é um fator negativo, mas não estraga o Natal": 60% dos entrevistados enxergam o Natal como uma data comercial na qual se gasta demais, porém 2/3 não enxergam um lado negativo na celebração. 52% acreditam que não há Natal sem presentes, sendo que para 75% os presentes servem para ver felizes as pessoas amadas. 

"Os presentes geram estresse, mas também satisfação" é a terceira "verdade" captada pela pesquisa por meio dos entrevistados. Comprar presentes é considerada a mais estressante tarefa relacionada aos preparativos natalinos (49%), seguida pela arrumação da casa (48%) e da ceia (44%). Porém é com a comida que os consumidores mais gastam dinheiro (69%), seguida da compra de presentes (66%). 

A quarta "verdade" apontada pelo estudo é que "a qualidade e a pertinência dos presentes são tão importantes quanto as promoções". Ainda que 84% dos consumidores prefiram comprar presentes de Natal em promoção, 82% afirmam se preocupar muito com a qualidade dos presentes, enquanto 66% buscam presentar de maneira personalizada ao gosto de cada presenteado (60%). Para 62%, quando o presente certo é encontrado, a oferta passa ao segundo plano.

Por fim, a pesquisa também identificou que "o consumidor quer que as marcas os emocionem e lembrem o significado do Natal". 26% dos consumidores querem que as marcas os lembrem do verdadeiro sentido do Natal e 22% esperam por mensagens de esperança, de sonhos e de crença. Independentemente disso, 60% agradecem as marcas que, na sua comunicação, dão ideias do que presentear.