Acusação de fraude

Carlos Ghosn, ex-presidente-executivo da Nissan, foi destituído do conselho de administração da montadora japonesa, depois que os acionistas da empresa aprovaram sua saída, por maioria de votos, nesta segunda-feira (08).

Também foi destituído o ex-diretor Greg Kelly, que era próximo a Ghosn.

Os acionistas nomearam o atual presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, como membro do conselho de administração.

Depois de duas décadas à frente da montadora, Ghosn foi dispensado do cargo em novembro do ano passado, após ser preso pela primeira vez em Tóquio, mas manteve-se, até então, como membro do conselho. Ele ficou encarcerado até o início de março e foi preso pela segunda vez na semana passada, devido ao "risco de destruição de provas", segundo a Promotoria japonesa.

A acusação original é de que o executivo teria deixado de declarar aos reguladores milhões em salários. Ghosn alega ser inocente e afirma ser "vítima de um golpe". Ele havia anunciado, via Twitter, que faria uma coletiva de imprensa no próximo dia 11, prometendo "dizer a verdade sobre o que está acontecendo".

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