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Do 1º livro vendido até ser anunciante nº 1
No dia 16 de julho de 1995, a Amazon vendeu seu primeiro livro. Nascida numa garagem como livraria online, seria quase impossível imaginar na época que a marca se tornaria a líder da lista dos maiores anunciantes dos EUA. No ranking de AdAge, publicado no final de junho (confira aqui; para assinantes), ela está no topo, com investimentos de US$ 6,879 bilhões.
É uma evolução portentosa como anunciante. No ranking divulgado por AdAge no ano passado, a empresa fundada por Jeff Bezos estava em terceiro lugar, com US$ 4,47 bilhões. A primeira posição ficou com a Comcast, com US$ 6,122 bilhões, e a segunda coube à AT&T, com US$ 5,362 bilhões.
O ranking deste ano traz Comcast e AT&T em segundo e terceiro lugares. Os investimentos subiram um pouco em relação aos números divulgados em 2019: US$ 6,142 bilhões e US$ 5,484 bilhões, respectivamente.
Isso mostra que a Amazon deu forte impulso à publicidade, com ações dirigidas para a TV, para o digital e para a busca, entre outras estratégias de marketing. Neste ano, a Droga5 de Londres criou para a marca um filme para o Super Bowl com Ellen DeGeneres (veja mais aqui).
No mundo, a companhia movimentou US$ 11 bilhões em publicidade e promoções no ano passado, um aumento de 34% em comparação a 2018. Por esse valor, tornou-se o maior anunciante global. O número foi divulgado em fevereiro, no relatório anual (leia mais aqui).
A escalada da Amazon como anunciante reflete sua expansão como negócio, que atualmente conta com plataformas como Alexa, Echo, Fire, Kindle e Amazon Prime Video. Em uma década, a gigante da tecnologia aumentou seu budget publicitário quase 20 vezes, passando de US$ 593 milhões em 2009 para US$ 3,3 bilhões em 2014.
Quando abriu a Amazon, em Seattle, com um investimento de US$ 10 mil, Bezos estava com 30 anos. Tinha construído carreira em Wall Street e via no comércio pela internet um caminho promissor. Hoje a Amazon é a empresa mais valiosa do mundo, superando US$ 1 trilhão. E Bezos é o homem mais rico do mundo, com uma fortuna de US$ 171,6 bilhões, segundo o Bloomberg Billionaires Index, divulgado no início deste mês.