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APRO+SOM

Produtoras de áudio têm nova entidade

07.03.21

Produtoras de áudio publicitário apresentam sua nova associação, a APRO+SOM, cuja sede fica dentro da APRO (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais). A antiga Aprosom (Associação Brasileira Produtores Fonográficos Publicitários) deixa de existir.

Com o desafio de fortalecer o setor, Alessandra Terpins assume a presidência da nova entidade. Seu pai, Tico Terpins, foi fundador da produtora de som Voz do Brasil. Apesar de ter atuado na empresa, a profissional trilhou sua trajetória profissional no mercado de arte contemporânea.

"O grande motivo pelo qual assumo a presidência da APRO+SOM hoje é pela minha vontade de ver o setor conquistar o respeito e o valor que eu vi existir durante minha infância, dentro do estúdio do meu pai", comenta Alessandra.

"Temos propósitos claros e objetivos bem definidos. Queremos aproveitar os aprendizados e trilhar um caminho único. Com apoio da APRO, pretendemos traçar ações coordenadas. A troca entre players é muito rica", defende James Pinto, membro do conselho, que também é composto por nomes como Carla Bräuninger, Edu Luke, Ingrid Lopes, Lili D’Arangoni, Lou Schmidt, Wanderlei Gonçalves e Xanna D’Aguiar.

"A chegada da Lelê é bastante representativa. Escolhemos uma pessoa para presidir a associação que não tivesse vínculo com nenhuma produtora. O interesse dela está 100% em fortalecer o mercado", ressalta Lili D’Arangoni.

Alessandra realizou um mapeamento do mercado de áudio publicitário, reunindo 31 produtoras associadas. O estudo indica que, apesar da crise enfrentada em decorrência da pandemia, as produtoras de áudio registraram em 2020 crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Houve uma queda na busca por trilhas de conteúdo e nos serviços tradicionais (trilhas para comerciais de TV, spots e jingles), mas aumento na busca de serviços de áudio digital, incluindo trilhas para redes sociais e podcasts.

Para 2021, entretanto, a perspectiva é mais tímida. As associadas preveem crescimento de pouco mais de 5%. "Essa expectativa de crescimento é baixa, não acho que acompanha a inflação real. Por isso, precisamos pensar em boas práticas e insistir em temas polêmicos, como os prazos de pagamento", argumenta a presidente.

APRO+SOM

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