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Aquecimento global

Emissão de CO2 deve triplicar no Brasil até 2017

06.01.09

As emissões brasileiras de gases a partir da geração de energia elétrica deverão praticamente triplicar nos próximos dez anos, na contramão dos esforços para minimizar o aquecimento global.


Mesmo com a entrada em funcionamento das usinas do Rio Madeira (Santo Antônio e Jiraú) e de Belo Monte, a participação da fonte hídrica na matriz elétrica nacional cairá de 85,9% no início de 2008 para 75,9% em 2017, de acordo com o Plano Decenal de Energia (PDE).


As queimadas de florestas são responsáveis por cerca de três quartos das emissões brasileiras de gases causadores do efeito estufa. O governo espera diminuir o desmatamento da Amazônia em mais de 70% até 2017.


A participação do setor elétrico continuará sendo minoritária no total de emissões, mas a entrada em operação de tantas usinas térmicas será suficiente para eliminar os ganhos do meio ambiente com a adoção do biodiesel, por exemplo.


A mistura de 3% do biocombustível ao diesel convencional evitará o despejo de 62 milhões de toneladas de dióxido de carbono ao longo dos próximos dez anos, mas esse esforço será perdido com o funcionamento das termelétricas por apenas um ano e sete meses. 


Apesar da previsão do aumento da emissão de CO2, comparativamente à maioria dos países ricos e em desenvolvimento, o Brasil ainda não faz tão feio. Nos EUA, o campeão das emissões, a produção de eletricidade gera 2,5 bilhões de toneladas por ano de dióxido de carbono. Em 2017, mesmo com a proliferação das térmicas, o Brasil emitirá no setor elétrico apenas 20% dos gases despejados na atmosfera pela África do Sul e 64 vezes menos que os EUA. 


As informações são do Valor Online, leia a matéria na íntegra aqui.


Comentários

Erick - - Se essa estimativa se comprovar na prática, duvido é que exista um 2017. É simplesmente insustentável. Mas duvido também que a estimativa se comprove, até porque entre 2009 e 2017, a única previsão é o imprevisível.


 

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