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Microsoft pretende repor + água do que consome
A Microsoft anuncia que está adotando uma série de medidas para atingir a meta de repor mais água do que consome até o ano de 2030.
O objetivo da companhia em 10 anos é colocar de volta mais água em bacias com escassez do que a quantidade de consumo global de água da empresa.
Brad Smith, presidente da Microsoft, explica que a estratégia de reposição incluirá investimentos em projetos como restauração de pântanos e remoção de superfícies impermeáveis, como asfalto.
Os esforços de reposição serão concentrados em cerca de 40 bacias "altamente escassas" onde a gigante de tecnologia tem operações. Para definir a escassez, será utilizado o parâmetro do World Resources Institute (WRI).
Segundo Smith, o novo campus da Microsoft no Vale do Silício, que será inaugurado no final de 2020 na Califórnia, já apresentará um sistema de coleta de água da chuva no local e uma estação de tratamento de resíduos "para garantir que 100% da água não potável venha de fontes recicladas no local".
O executivo acrescenta que "um sistema integrado de gestão de água irá gerenciar e reutilizar as águas pluviais e residuais. Ao reciclar nossa água, o campus economizará cerca de 4,3 milhões de galões de água potável por ano".
Em Israel, a Microsoft informa que possui encanamentos que aumentam a economia de água em 35%. Além disso, a água coletada no ar-condicionado é usada para regar as plantas, para descarga e para a torre de resfriamento.
No redesenho da sede em Washington (EUA), todos os novos edifícios reutilizarão a água da chuva. O local foi projetado para economizar mais de 5,8 milhões de galões anualmente.
"Nossa redução na intensidade do uso da água e nossos compromissos de reposição abordam a questão-chave da disponibilidade de água, que é a quantidade de água que pode ser usada para atender à demanda. Isso, no entanto, é apenas parte do desafio. Igualmente importante é a questão da acessibilidade, que é o fornecimento de água potável segura e saneamento", observa Smith.
Nesse contexto, a Microsoft também anuncia que irá firmar parceria com entidades que trabalham com programas de acesso a água potável e saneamento, começando com a Water.org, com foco no Brasil, Índia, Indonésia e México. A companhia promete expandir o trabalho com ONGs na China, Malásia e África do Sul.
Em agosto, a Microsoft anunciou o compromisso de atingir meta de "zero desperdício" até 2030, em suas operações diretas, produtos e embalagens, leia aqui.
Diversas empresas em todo o mundo estão traçando objetivos de sustentabilidade. A Nespresso comunicou, na semana passada, que pretende se tornar neutra em carbono até 2022, aqui. A Apple informa que irá a neutralizar 100% da emissão até 2030, aqui. E a Ford pretende atingir a neutralidade até 2050, aqui.