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Patrocinadores se posicionam contra assédio e participantes são expulsos
Um caso de assédio sexual durante o reality show Big Brother Brasil 23 na noite desta quarta-feira (15) resultou em muitas críticas nas redes sociais e fez com que diversos patrocinadores do programa se posicionassem.
Cenas exibidas pela Globo durante a atração na noite desta quinta-feira (16) mostraram o participante MC Guimê tocando na mexicana Dania Mendez e o brother Antonio Cara de Sapato forçando um beijo. Em seguida, o apresentador Tadeu Schmidt comunicou que ambos foram eliminados da casa. Segundo a Globo, a decisão foi tomada depois de analisar imagens dos participantes durante a festa do líder desta quarta-feira (15).
Antes da expulsão, diversos patrocinadores do reality show publicaram posts nas mídias sociais repudiando o assédio sexual.
A plataforma de comércio eletrônico Mercado Livre, que adquiriu a cota máster de patrocínio do BBB23 depois da saída das Americanas (leia aqui), postou o desenho da palma de uma mão aberta, representando um "pare", acompanhado da frase "Chega de assédio" (aqui). O texto da publicação completa: "Até mesmo um aperto de mão, só deve acontecer quando há consentimento de ambas as partes. Nós, do Mercado Livre, estamos ao lado das mulheres e contra o assédio."
A rede varejista Carrefour também se manifestou (aqui): "Aqui no Carrefour acreditamos que todas as relações precisam ser baseadas no respeito e no consentimento. Infelizmente, todos os dias, mulheres sofrem situações de assédio. É importante dar luz a este tema tão sensível e gerar o imediato acolhimento."
A Coca-Cola Brasil publicou (veja aqui): "Papo reto aqui pra vocês: a magia só acontece na base do respeito. Qualquer atitude contrária aos nossos valores NÃO nos representa e não passamos pano!".
Já a marca de medicamento Engov postou: "No #BondeDaCurtição, o respeito vem em primeiro lugar. Engov está ao lado das mulheres contra o assédio. Uma festa sempre deve ser um espaço seguro e divertido para todos e todas."
A Lu, "influencer" virtual da rede varejista Magazine Luiza, lamentou as atitudes de importunação sexual e outras violências contra a mulher, além de convocar o público a denunciá-las (aqui). "Eu, que sou virtual, já acho extremamente revoltante os assédios que recebo nos comentários e DM. Agora, fico imaginando como as mulheres reais aguentam lidar com importunação sexual, assédio e outras violências de todos os dias! Se você presenciar qualquer uma dessas situações, DENUNCIE! No SuperApp Magalu, vocês encontram um botão de denúncia e acolhimento em parceria com a ONG @justiceirasbr! O combate à violência contra a mulher é #UmaLutaDeTodosNós!"
Outra rede varejista, a Riachuelo, destacou limites que não podem ser ultrapassados (aqui). "Existem limites que não podem ser ultrapassados e assédio é um deles. Não tem nada a ver com a roupa que uma mulher usa. Defendemos o direito de todas serem e usarem o que quiserem sem ter o corpo invadido. Nossa solidariedade às mulheres que passaram e passam por esta situação."
A marca de chocolates Nestlé também se posicionou (aqui): "O respeito é um valor inegociável em nossas relações. Repudiamos qualquer forma de assédio e entendemos que é nosso papel, cada vez mais, nutrir o diálogo para conscientização da sociedade."
Já a marca de cerveja Amstel repudiou os comportamentos dos "brothers" (veja aqui): "Não é sobre bebida. Em qualquer situação, não é não. A Amstel repudia os comportamentos dos participantes e presta solidariedade a todos que sofreram e sofrem com este tipo de situação. Somos totalmente contra qualquer tipo de assédio. I AM RESPEITO".
Rexona, por sua vez, publicou (aqui): "Pessoal, hora de falar sério: Rexona repudia qualquer forma de assédio e está ao lado das mulheres. O respeito deve prevalecer em todas as relações e este é um valor inegociável para nós."
Já a Pantene postou (aqui): "Pantene repudia qualquer tipo de assédio. Acreditamos que esse é um problema social e estrutural, com impactos danosos e dolorosos para a sociedade e, sobretudo, para as mulheres. Seguiremos reafirmando: todos os corpos e histórias merecem respeito. Estamos acompanhando tudo de perto e comprometidos com uma cultura que valoriza o respeito, a empatia e em fazer parte de ações que combatam esse tipo de atitude. Caso você presencie ou seja a vítima de situações de assédio e/ou violência contra a mulher, denuncie ligando 180."
A Seara também se posicionou (aqui): "Respeito e consentimento são necessários em todas as relações e em qualquer idioma. Nós da Seara não toleramos assédio. Defendemos e praticamos respeito em todas as relações."
A Downy postou "chega de assédio" e publicou comunicado oficial sobre o assunto (aqui): "Downy repudia qualquer tipo de assédio. Acreditamos que esse é um problema social e estrutural, com impactos danosos para a sociedade, principalmente para as mulheres. Somos comprometidos com uma cultura que valoriza o respeito, a empatia e em fazer parte de ações que combatam esse tipo de atitude."
Já a Chevrolet defendeu que "O único caminho é o do respeito. Não é não em todos os idiomas" (aqui). E publicou: "A Chevrolet é contra qualquer tipo de abuso físico ou psicológico. Assédio, importunação sexual e comportamentos agressivos não representam os nossos valores. No trânsito e na vida, respeito é o único caminho."