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#BurytheBills
NYC Pride envia literatura queer a autores de leis anti-LGBTQIA+
A NYC Pride, organização que planeja e produz os eventos oficiais Pride na cidade norte-americana, e a Havas Nova York tem como alvo os legisladores dos EUA responsáveis por recentes leis anti-LGBTQIA+, com o lançamento da campanha “#BurytheBills”.
A proposta é aumentar a conscientização do público sobre a legislação que coloca em risco os direitos de grupos sexuais minoritários. A comunicação conta com peças para mídia out of home descrevendo os projetos de lei e indicando os políticos responsáveis por elas.
Os outdoors também incluem um QR Code que, uma vez digitalizado, envia por fax aos legisladores páginas de literatura queer, publicadas pela Penguin Random House.
A Havas escolheu como alvo as máquinas de fax porque elas são o método oficial de correspondência dos legisladores estaduais, que são legalmente proibidos de desligá-las. Os e-mails, por outro lado, podem ser classificados como spam, enquanto os telefones que tocam podem ser ignorados.
O resultado pretendido? Pilhas de literatura queer nos escritórios dos legisladores, física e metaforicamente “enterrando” os projetos de lei anti-LGBTQIA+, e esperançosamente, mudando a mente de alguns desses legisladores.
De acordo com Havas, no primeiro dia da campanha, cerca de 600 mil páginas de fax foram enviadas para 41 números de 50 parlamentares visados.
"Infelizmente, anos de progresso para avançar os direitos LGBTQIA+ podem ser revertidos aparentemente da noite para o dia, já que a homofobia e a transfobia prevalecem em muitas legislaturas estaduais, particularmente nas partes do sul do país", lamenta Dan Lucey, diretor de criação da Havas Nova York.
A literatura queer é extraída de "Rainbow Milk", de Paul Mendez, "I Know You Know Who I Am", de Peter Kispert, "When Katie Met Cassidy", de Camille Perri, "Boy Meets Boy", de David Levithan, "Ten Steps to Nanette", de Hannah Gadsby e "All the Flowers Kneeling", de Paul Tran, todos publicados pela Penguin Random House.
Além de autorizar a circulação dos trechos das obras, a editora doou 400 exemplares dos seis livros citados para serem distribuídos durante a campanha.