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Campanha da Previdência

TCU pede investigação sobre aplicação de verba publicitária

12.05.20

Uma representação encaminhada ao TCU (Tribunal de Contas da União) pelo subprocurador-geral Lucas Furtado pede investigação sobre destino e aplicação de verbas utilizadas para divulgar a reforma da Previdência, em campanha do Governo Federal de 2019. A informação é da Folha de S. Paulo.

No sábado 9, o jornal revelou planilhas da Secom (Secretaria Especial de Comunicação da Presidência) que mostrariam que parte da campanha foi veiculada em sites de fake news, jogo do bicho (que é ilegal no Brasil) e canais no YouTube que fazem promoção pessoal do presidente da república (leia aqui). O objetivo da representação é identificar se houve aplicação de verbas publicitárias em sites e espaços que “desenvolvem atividades antiéticas ou ilegais”.

A Folha publicou a reação de Fabio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência, que escolheu o Twitter para se manifestar. Ele cobrou explicações do Google, dizendo que determinaram que sua “equipe técnica adotasse procedimentos rígidos para evitara veiculação em sites inadequados”. Wajngarten também afirmou ter solicitado ao secretário de publicidade Glen Valente que cobre uma posição oficial do Google.

Em maio de 2019, a Secom anunciou investimento de R$ 37 milhões em inserções publicitárias para a campanha sobre a reforma da Previdência. O plano de mídia incluía televisão, internet, jornais, rádio, redes sociais e painéis em aeroportos, rodoviárias e metrô. Com o sloganNova Previdência. Pode perguntar”, a campanha apresenta pessoas comuns tirando dúvidas sobre a proposta que estava em tramitação no Congresso. A criação é da Artplan (relembre).

Leia a reportagem da Folha na íntegra aqui.

Leia anterior sobre o assunto aqui.

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