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Nem 500 bilhões engajam. Mas 500 bi se perdem todo ano
Desde segunda-feira, 17, a mesma foto pipoca pelas timelines nas redes sociais de quem circula pelo Palais des Festivals: um amontoado de dinheiro envolto por plástico e uma inscrição com a hashtag #500bln, sugerindo que ali há US$ 500 bi. De fato, pode até ser que a soma das notas ali chegue a esse valor - mas obviamente todas são falsas: sob o plástico estão notas de mil dólares dos "Estados Unidos da Propaganda".
Trata-se de uma ação da Cosmose, espécie de empresa de comercialização de mídia cujo slogan é "Você ama anúncios. Nós odiamos anúncios. Vamos trabalhar juntos". Isso porque a proposta da empresa é aplicar métricas usadas em mídia online em inserções offline - garantindo comprovação precisa de retorno sobre investimento.
Mas e o que isso tem a ver com os US$ 500 bilhões, afinal de contas? Segundo a Cosmose, esse é o valor "gasto" (e não investido) em "anúncios inúteis" pela indústria de comunicação, todos os anos, no mundo inteiro. A empresa, então, defende que se seus serviços fossem difundidos, o "desperdício" de anunciantes com propaganda cairia de US$ 500 bilhões para US$ 250 bilhões anuais.
Em Cannes, a empresa convida todos os participantes do festival que toparem com a pequena montanha de "dinheiro" a postar no Twitter o que fariam com 500 bilhões (e pedem que usem a hashtag #500bln). O autor da frase mais criativa ganha a competição: a chance de queimar o dinheiro (falso) todo.
Talvez isso explique o baixo engajamento: até aqui, pouco mais de 40 tuítes exibem a hashtag, incluindo posts como um do perfil oficial de Cannes Lions.