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Mate a criação e seja mais criativo
Para Michael Lebowitz, CEO e fundador da nova-iorquina Big Spaceship, não há razão para manter cargos como "diretor de criação" ou mesmo a lógica de um departamento de criação que concentre a "tarefa" de ser criativo. Segundo ele, todo mundo deve exercitar criatividade em suas funções - e rotular algumas pessoas de "criativas" inibe tal propósito. "Não estou propondo matar os criativos", brincou Lebowitz. "Mas sim a estrutura que está ao redor de vocês".
Para ele, a estrutura organizacional é o maior desafio de empresas no século XXI. A lógica de silos que concentrem funções específicas é reflexo de um modelo econômico estritamente industrial - focado em processo de produção repetitida. Num momento em que a economia é mais e mais pautada por ideias, inovação deve ser o resultado do trabalho de empresas (e agências) e, portanto, processos repetitivos não surtem efeito.
Ele dividiu com o público presente no Grand Audi as quatro regras que pautam a estrutura da Big Spaceship, uma agência que nasceu como produtora digital nos anos 1990. Confira abaixo:
1) Defina seu propósito: segundo ele, performance acima da média depende de objetivos de negócio claros;
2) Cultura importa: Lebowitz defende que cultura organizacional é "algo vivo e dinâmico, que depende de comportamentos e indivíduos" que compõem a empresa. E ela impacta na forma como a empresa trabalha;
3) Construa um processo de trabalho: embora seja a favor de matar silos, ele defende o uso de macroestruturas de solução de problemas como forma de resolvê-los;
4) Elimine a ideia "preciosa": o cerne da palestra de Lebowitz era desmistificar a criatividade. Permitir que ideias sejam melhoradas em grupo (de forma positiva) - matando a dinâmica de sacadas geniais de uma pessoa só - é o caminho para isso.
Aqui você confere o manual da cultura da Big Spaceship, definida por iniciativa dos próprios profissionais da agência num evento interno batizado de Hack the Spaceship.