Cannes Lions 2015

O Clubeonline apresenta um bate-bola sucinto e objetivo com todos os jurados que irão representar o Brasil no Cannes Lions, este ano.

Acompanhe abaixo o que tem a dizer Andre Pasquali, da Rapp Brasil, nosso jurado em Creative Data, no Lions Innovation Festival.

1. Nome, cargo e há quantos anos comparece ao Cannes Lions.

Andre Pasquali, VP de Criação da Rapp Brasil. Vou ao Festival de Cannes a cada dois anos.

2. É sua primeira vez como jurado neste Festival? Qual a importância deste convite?

Essa será minha segunda vez como jurado e em uma categoria estreante – Creative Data -, o que é uma honra para mim e para a agência. Em 2003, integrei o júri na categoria Direct. É muito importante estar lá e participar, independentemente do número de vezes que se esteve em Cannes. As palestras, os jurados, os cases finalistas e todo o ambiente são sempre muito inspiradores.

3. Como você está se preparando para o julgamento?

Na verdade, os demais jurados e eu já estamos analisando 500 cases da categoria Creative Data, que, como disse, está estreando este ano. Antes do início do julgamento fizemos uma videoconferência com o presidente do júri, David Sable, responsável por definir alguns direcionamentos e orientações para fazermos as avaliações.

4. Já viu trabalhos, nacionais ou internacionais, na sua categoria ou em outras, nos quais aposta?

Vi poucos trabalhos brasileiros em Creative Data. Acredito que ainda é muito prematuro apostar em qualquer trabalho, seja nacional ou internacional, pois estou julgando apenas metade dos cases.

5. De modo geral, quais suas expectativas em relação ao desempenho do Brasil, este ano, no Festival?

Ainda não vi os cases brasileiros, mas o Brasil sempre tem uma boa representatividade. Então, acredito que vamos manter nossa boa reputação em criação.

6. O Cannes Lions virou um grande Festival, com mais categorias a cada ano e no qual as agências brasileiras investem um grande montante de dinheiro, não só em inscrições, mas também no envio de suas equipes. Você mudaria alguma coisa no Festival, se pudesse?

Acho que temos que tirar o chapéu para esse evento que consegue crescer de forma exponencial a cada ano. Eu só tornaria o preço mais acessível, para que mais pessoas pudessem ir.

7. Como avalia a qualidade das palestras e a infraestrutura do evento?

Obviamente, quando muitas coisas estão acontecendo simultaneamente num mesmo lugar, com muitas demandas de negócio, é natural que algo deixe a desejar, mas o nível das palestras é muito bom e a infraestrutura, superprofissional.

8. O fato de agora haver um grande número de ‘celebridades’ anunciadas dentre os palestrantes parece um diferencial atraente?

Celebridade funciona na TV, no evento, no casamento e também em Cannes. E sempre faz diferença.

9. Recomenda alguma palestra nesta edição do Festival?

Sinceramente, ainda não vi nada. Estou focado no julgamento online, pois tenho de finalizar até sexta, dia 5.

10. Creative Data traz algo novo para a comunicação?

Em todas as indústrias, a tecnologia abre inúmeras possibilidades. Na comunicação e no marketing, isso também é verdade. Por meio da tecnologia, a captura de dados - e o que fazer com eles - está evoluindo numa velocidade muito grande. Todos os dias temos novidades e isso acaba alimentando a criatividade de todos os profissionais de propaganda. Creative data é, na sua essência, trabalhar os dados de forma a produzir algo criativo e inovador.

Leia anterior, com o jurado Ricardo John, da J.Walter Thompson, aqui.

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